Em uma transmissão ao vivo em sua conta de Facebook, realizada nesta quinta-feira (23), o presidente nazista Jair Bolsonaro referiu-se aos povos indígenas do Brasil como seres inferiores. Ele disse que “cada vez mais, o índio é um ser humano igual nós”.
Os ataques de Bolsonaro não se limitam ao âmbito das palavras. Seu governo é responsável por uma brutal ofensiva contra os direitos dos povos indígenas, que, inclusive, coloca a possibilidade de extermínio destes povos. Desde que tomou posse no governo, como consequência da fraude eleitoral de 2018, verifica-se uma violência crescente da extrema-direita, por dentro e por fora do Estado, contra os povos indígenas.
Assassinatos de lideranças indígenas são constantes no país. Em diversas regiões, ocorre a violação das suas terras por pistoleiros dos latifundiários, estimulados pelo governo nazista, que os encobre e garante absoluta impunidade. Bolsonaro ainda prepara um projeto de lei que abre as terras indígenas para exploração pelos madeireiros, mineradoras e pelo agronegócio exportador.
Inúmeras vezes Bolsonaro afirmou que, em seu governo, não haverá mais demarcações de terras indígenas e que pretende rever as que já foram demarcadas em governos anteriores. A justificativa é de que os povos indígenas teriam muitas terras.
As milícias dos latifundiários destacam-se na perseguição e assassinato de lideranças indígenas no campo. As polícias militares permitem a existência dessas milícias e lhes fornecem apoio para que façam o trabalho sujo. As investigações, quando abertas, não resultam na punição de nenhum pistoleiro e dos mandantes.
O presidente fascista é inimigo de todo o povo brasileiro, incluídos os povos indígenas, os camponeses, os sem terra e os quilombolas. É preciso mobilizar nas ruas pelo Fora Bolsonaro, única maneira de derrotar os golpistas e pôr um fim à ofensiva fascista.