O ano de 2019 foi tomado de ataques aos movimentos dos trabalhadores no Campo. O governo ilegitimo golpista de Jair Bolsonaro e seus apoiadores, latifundiários e seus bandos paramilitares de conjunto com velho estado burguês-latifundiário desempenharam no ano de 2019 um verdadeiro ataque aos pobres, aos sem terra, aos índios, contra as massas do campo.
Com risco de despejo mais de 300 camponeses sem terra iniciaram uma vigília no sábado, dia 28, na cidade de Cascavel , região Oeste do Paraná às margens da rodovia BR 277, km 557, onde fica o acampamento Resistência Camponesa e levaram como palavra de ordem “Vigília Resistência Camponesa: por terra, vida e dignidade”. Essa ação faz parte da luta dos agricultores e agricultoras para denunciar as ameaças de despejos anunciadas pelo governador golpista Ratinho Junior do PSD. A ação está prevista para ser mantida até a reeintegração dos camponeses despejados e terá revezamento entre às 10h e às 15h de camponesas e camponeses moradores de acampamentos e assentamentos da região.
Ratinho, governador golpista autorizou nove despejos entre maio e dezembro de 2019, durante seu primeiro ano à frente do governo do Paraná. Ao todos, cerca de 500 famílias tiveram suas casas e produções destruídas.
O movimento busca alertar e resistir aos ataques do Governo Ratinho, que quer exterminar os camponeses da região. Um governo totalmente contra a reforma agrária, despejando o povo do campo de suas terras assentadas, outrora improdutivas. É um ataque para agradar os grandes latifundiários sem se preocupar com o povo e seu destino.
É preciso impulsionar a luta no campo em torno de vigílias e formação de comitês de auto defesa a fim de estabelecer uma grande organização de defesa contra esses ataques na luta pela retomada das terras onde houve o despejo.