O campeão em matança de gente no presente ano deve ficar o com 16º Batalhão da Polícia Militar. Eram 14 os mortos até o massacre dos 9 jovens em Paraisópolis. Agora já somam 21.
Em Paraisópolis foram 10 os mortos pela PM no presente ano. Os 9 chacinados em 1º de dezembro e mais um no início de novembro. O suposto “meliante” que matara o Sargento Ronaldo Ruas.
A chacina de 1º de Dezembro, presume-se, foi o troco, por alguém não policial, ter tido a ousadia de ferir de morte um policial.
Coronel Salles, comandante da PM, durante o enterro do Sargento Ruas, nas redes sociais, premeditou o que ocorreria em breve em Paraisópolis. Era a Operação Pronta Resposta. A operação que não tinha prazo para terminar, teve o premeditado resultado, o massacre de Paraisópolis, 9 mortos pela PM.
Até a chacina de 1º de dezembro em Paraisópolis, o 16º Batalhão da PM, já era o segundo em número de mortos pela intervenção da PM, já somava 14 mortos. Era o segundo mais letal na grande São Paulo.
Cabe ao 16.º BPM/M patrulhar regiões do Morumbi, na zona sul, e do Butantã, Jaguaré e Rio Pequeno, na zona oeste, além de Paraisópolis.
Até a chacina de Paraisópolis, o batalhão mais letal da capital era o 28.º BPM/M, que atua em Guaianases, na zona leste, e registrou 17 mortes durante suas ações.
PM da Chacina de Paraisópolis, a mais letal
“De todos os batalhões da PM, o 16º BPM/M é o mais letal. Dados da Ouvidoria apontam que desde janeiro de 2014, foram 26, os mortos pela PM que faz rondas nas zonas oeste e sul (morumbi)”, noticiava em 20/03/2015, Gazeta do Povo.
Em 2017, o ranking da Ouvidoria da Polícia Militar, o 16º Batalhão era o segundo mais letal, com 18 mortos pela PM, relatava R7, 27/08/2018. Naquele ano só perdia para o 41º Batalhão de Santo André, com 21 mortos pela PM.
O ranking da Ouvidoria, no entanto, deixa de fora ocorrências que envolvam as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tradicionalmente a tropa que mais mata em São Paulo.
No ranking dos 10 Batalhões da PM mais letais, de 2017, relata o R7, o 10 º mais letal, foi o 38 º batalhão, com 12 mortos pela PM.
Chacina como a de Paraisópolis não é exceção, é a regra
Somente neste ano, foram chacinados pela polícia militar, 9 em Paraisópolis, outros 11 em Guararema e 17 em Manaus. E somente por provocar grande comoção, são notícias nacionais.
Polícia Militar é órgão estruturado para matar gente, e faz isso de forma rotineira. Estão aí as estatísticas que isso provam.
O massacre de Paraisópolis é expressão de um comportamento contínuo da PM na região, assim como em todas as periferias das grandes cidades. Esse dado mostra que esse massacre é parte de uma política. Essa política consiste em massacrar a população para conter a revolta social por meio do terror. Para impedir essa matança, é preciso desmantelar a polícia, pelo fim da PM!.
A população deve fazer sua própria segurança, por meio de pessoas dos próprios bairros, em cargos eleitos e revogáveis a qualquer tempo.