Previous slide
Next slide

A política criminosa de Bolsonaro para a Amazônia

O presidente fascista e ilegítimo Jair Bolsonaro após a sua posse colocou em prática uma promessa de campanha para os latifundiários golpistas e a extrema direita de total apoio a grilagem de terras, fim das unidades de conservação e das terras indígenas.

Para isso, incentivou os latifundiários, grileiros de terras, madeireiros e mineradoras a uma total destruição dos recursos florestais da Amazônia e de invasão das unidades de conservação e, principalmente, as terras indígenas.

Esses incentivos vieram de maneira institucional e outra informal. A maneira informal se deu através de declarações de apoio ao desmatamento e de ataques ferozes a trabalhadores sem-terra, indígenas e comunidades tracionais, como os quilombolas. Também mirou a conservação dos recursos naturais através das unidades de conservação.

As associações de servidores do Ibama e do ICMBio emitiram nota e processaram o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por causa de intimidação e ameaças através de investigações. Bolsonaro também mandou paralisar ações de fiscalização e mandou abrir inquéritos contra servidores.

Já a maneira institucional se deu através da militarização dos órgãos governamentais que cuidam ou fornecem apoio aos sem-terra, indígenas, quilombolas e as unidades de conservação, como o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio) e muitos outros que foram tomados por militares e latifundiários conhecidos por pistolagem.

Há também os cortes no orçamento desses órgãos. A Funai está funcionando com 10% do orçamento planejado. O Ministério do Meio Ambiente, sob o comando do fujão Ricardo Salles, bloqueou R$ 187 milhões do orçamento, afetando os programas do Ibama e do ICMBio de fiscalização, conservação de espécies e combate a incêndios florestais. Reduziu a fiscalização com o desmonte de equipes, demitindo 21 dos 27 superintendentes regionais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) que fiscalizavam as ações dos latifundiários e mineradoras. Além do programa de privatização de unidades de conservação.

Essas medidas deixaram a vontade os latifundiários e grileiros de terra para atuar da maneira que quiserem na Floresta Amazônica, seja com incêndios, desmatamento ou violência contra a população.

Resultado foi um crescimento exponencial do desmatamento e ainda maior dos incêndios florestais, principalmente em unidades de conservação e terras indígenas que ficou com um terço dos focos de incêndios, para a grilagem de terras públicas numa escala nunca antes vista.

A situação é tão grave que a burguesia dos países imperialistas vendo esta situação, procurou atuar para “tirar uma casquinha” e uma possibilidade de realizar um sonho antigo de retirar a soberania brasileira do território amazônico.

Tratou de inflar os dados e criar um espetáculo ainda maior das queimadas e destruição da floresta para intervir na Amazônia sob o pretexto de defender e proteger a floresta da destruição. Discurso que até parte da esquerda caiu e acreditou no discurso dos países imperialistas. DIficil de acreditar, pois esse desmatamento, projetos agrícolas, mineração e projetos madeireiros são financiados por empresas desses países com recursos internacionais e empresas estatais, ou seja, estão interessados nas riquezas da Amazônia.

A política criminosa de Bolsonaro para a região Amazônica está criando uma situação de intervenção dos países imperialistas e o caos para os trabalhadores que vivem nas cidades e no campo.

Bolsonaro está entregando a riqueza da Amazônia pertencente a classe trabalhadora para as mãos de empresas estrangeiras e dos latifundiários, que estão praticando a política de terra arrasada e levando ao um colapso da região.

É preciso derrotar Bolsonaro para acabar com essa situação. E a derrota de Bolsonaro não deve ser realizada por países imperialistas, que em grande medida são responsáveis pela situação que o país vive hoje, e sim pela classe trabalhadora e a população explorada que é a maior interessa na conservação da Amazônia e de seus recursos naturais.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.