As medidas ditatoriais adotadas por Sérgio Moro e a Lava Jato revelam um profundo desespero dos golpistas. Recentemente, com a prisão de supostos “hackers”, Sérgio Moro chegou a falar em destruir as provas que mostram discussões ilegais entre ele e os procuradores da operação golpista. Esta mesma operação que prendeu Lula.
Além disso, a portaria 666 do ex-juiz e atual ministro de Bolsonaro, prevê deportação de elementos considerados perigosos, uma método utilizado pelas ditaduras para exilar e perseguir seus inimigos políticos.
Censura, coação, repressão, corrupção e, agora, deportação. Esses são os métodos utilizados pelos lava-jatistas. O que querem é impor, progressivamente, uma ditadura no País. Estão esperando surgir a oportunidade para assim fazer. No momento, o governo Bolsonaro está acuado, repudiado abertamente pelas massas.
Ele e Sérgio Moro foram vaiados no Maracanã, e diversas outras vaias em estádios, nos carnavais, em eventos culturais e outros locais já ocorreram. O momento, então, está muito ruim para o aprofundamento de uma ditadura.
Porém, a opção de uma intervenção militar não está descartada. Trata-se de mais uma carta na manga da burguesia caso a situação saia muito do controle.
Por isso, a esquerda, os sindicatos e organizações populares precisam aproveitar o momento, a fragilidade de Bolsonaro e da Lava Jato, para impulsionar o intenso movimento político de mobilizações e campanhas nas ruas para derrotar a ditadura da Lava Jato, de Bolsonaro e de todos os golpistas.