A palavra de ordem de “Fora Bolsonaro” foi gritada em todos os cantos do País neste dia 30 de maio. Estudantes, professores, servidores, trabalhadores foram às ruas contra o governo golpista de Jair Bolsonaro e deram uma enorme demonstração de força, a segunda desde o dia 15.
O governo Bolsonaro está muito pressionado pela força das mobilizações contra ele. A fato da palavra-de-ordem ter se alastrado por todo o País é sintomático, o povo quer a saída do governo.
Um dos grandes entraves para o desenvolvimento desta luta são as direções do movimento. No caso da mobilização do dia 30, a UNE (União Nacional dos Estudantes), encabeçada pelo PCdoB, fez questão de dizer que as mobilizações não eram mobilizações contra o governo, apesar do fato de que os manifestantes gritavam contra Bolsonaro.
Existe no atual momento uma grande polêmica em torno da seguinte questão: chamar ou não chamar o “Fora Bolsonaro”? Não levantar essa palavra-de-ordem seria um erro crasso, o governo está enfraquecido, é um governo ilegítimo, eleito pela fraude, impopular, até as pesquisas burguesas comprovam sua impopularidade.
O próximo palco desta disputa será a greve geral do dia 14 de junho. Nesta mobilização de massas é preciso colocar a questão às claras: não é apenas contra os cortes na educação, não é apenas contra a reforma da previdência, é contra todo o governo, é a única forma de ser bem-sucedido nesta luta, é preciso ir à raiz do problema, é preciso derrubar Jair Bolsonaro.