Esses foram os dados revelado pela pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, onde 60% da população não possui acesso a serviços básicos que é dever do estado suprir, como: educação, saúde, moradia, segurança, saneamento básico, etc. Os dados comparados são provenientes do ano de 2017 com relação ao ano de 2016.
Os dados demonstram com clareza os efeitos do golpe de Estado no Brasil, um país altamente explorado pelo imperialismo, que trava seu desenvolvimento e o coloca na posição de um país oprimido. O golpe foi crucial na realidade concreta desses dados, que nos mostra como uma das causas o aumento do desemprego, que é propriamente decorrente do avanço dos golpistas por trás de medida impopulares como a Reforma Trabalhista e a emenda constitucional 95, que congela os investimentos em saúde e educação por 20 anos, estando em vigor desde 2016.
O subjugo do país às mãos dos tubarões capitalistas, demonstra na prática que dentro desse sistema, o povo é esmagado e por consequência dentro de um país atrasado, o desenvolvimento também o é. No período de dois anos de golpe, o contingente de desempregados aumentou significativamente e uma grande parcela da população entrou no índice de extrema pobreza, sendo esse o setor que de fato não consegue alcançar alguma política pública satisfatório promovida pelo estado.
Essa parcela da população teve aumento de 1,7 milhão no ano passado, assim passando a representar 7,4% do todo populacional que antes era de 6,6%. Essa é a perspectiva deixada pelos golpistas e por aqueles que corroboram com o massacre da população.
Em contrapartida, é preciso organizar a luta e a reação dos trabalhadores por um sistema que os represente verdadeiramente que é o governo operário. No momento que está colocado, somente a luta contra o golpe é o caminho viável de derrota do golpistas e de garantia dos direitos que lhes foram usurpados.