Após proibir diversas propagandas que apenas mostravam a imagem do companheiro Lula associado à campanha presidencial do PT e outras tantas de candidatos de esquerda, numa nítida demonstração de autoritarismo antidemocrático, o judiciário decide permitir que a candidata Kátia Sastre (PP-SP) veicule, em sua propaganda eleitoral, as imagens onde ela mesma, policial militar apaisana, atira e mata um assaltante em frente a escola de sua filha.
A propaganda havia sido proibida devido a uma representação da chapa PSOL/PCB de São Paulo, junto ao ministério público, que de maneira extremamente irresponsável joga água no moinho da direita e de seu forte aparato de repressão e censura das ideologias políticas.
O judiciário deixa claro seu posicionamento político partidário e atua como um novo DOPS (Departamento da Ordem Política e Social) com o aval e incentivo dos próprios partidos que se dizem de esquerda.
Não podemos aceitar a judicialização da política, onde vemos as prerrogativas democráticas serem retiradas da classe trabalhadora e transferida para uma elite totalmente anti povo, anti democrática e fascista.