Leste europeu

Zelenski: Ucrânia não sobreviverá a uma década de conflito

'Olho para o moral da população, o que as pessoas querem. Eu olho para nossa economia... É custoso para todos', lamentou o ditador ucraniano

Na última quinta-feira (15), o presidente ucraniano Vladimir Zelenski afirmou que a Ucrânia não seria capaz de suportar mais uma década de guerra contra a Rússia, destacando a exaustão da população e o impacto econômico do conflito. Em entrevista ao jornal francês Liberation, Zelenski expressou o desejo de encontrar o presidente russo Vladimir Putin em Istambul, na Turquia, para discutir uma troca de prisioneiros e um cessar-fogo.

“Eu olho para o moral da população, o que as pessoas querem. Eu olho para nossa economia… É custoso para todos”, declarou Zelenski. “Na verdade, essa guerra não pode durar muito tempo”, previu. Ele admitiu que os ucranianos estão cansados do conflito, iniciado em 2022, e que as negociações para encerrar os combates trouxeram esperança à população. Questionado se deveria preparar o país para mais dez anos de guerra, ele enfatizou: “A Ucrânia não sobreviveria.”

No último domingo (11), Putin propôs retomar as negociações de paz diretas entre Rússia e Ucrânia, interrompidas por Quieve em 2022. Ele anunciou o envio de uma delegação a Istambul, destacando que a Rússia busca “negociações sérias” para uma “paz sustentável de longo prazo”, abordando as causas do conflito. Zelenski, que antes rejeitava diálogos com o governo russo, acolheu a proposta e viajou à Turquia para possivelmente participar das conversas.

Zelenski, no entanto, descartou a delegação russa como “adereços”, insistindo em um encontro direto com Putin. O governo russo criticou a postura. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, chamou Zelenski de “pessoa patética”, enquanto a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, afirmou que nunca houve planos de Putin viajar à Turquia e classificou Zelenski como “palhaço” sem direito de desqualificar profissionais. O chefe da delegação russa, Vladimir Medinsky, afirmou que a Rússia está pronta para o diálogo e “possíveis compromissos” para alcançar a paz. “Estamos em um clima de trabalho”, declarou Medinsky.

Após reunião com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan na última quinta-feira (15), Zelenski disse que “não teria o que fazer” nas negociações sem a presença de Putin e anunciou que a delegação ucraniana seria liderada pelo ministro da Defesa, Rustem Umerov. Ele acrescentou que Quieve participa das conversas “por respeito ao presidente norte-americano Donald Trump e a Erdogan”. Segundo a ONU, o conflito, iniciado em 2022, já matou mais de 40 mil pessoas e deslocou 10 milhões, agravando a crise humanitária na Ucrânia.

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