Mais uma vez, estamos diante de uma farsa judicial construída para calar vozes que denunciam o genocídio contra o povo palestino. O camarada Hugo Cesar dos Santos Almeida está sendo acusado de “racismo”, de “comercializar símbolos nazistas” e até de “homofobia”, numa mistura grotesca de acusações que não se sustentam em nenhuma prova concreta. Trata-se de uma operação política para intimidar e incriminar quem ousa se levantar contra o regime nazista de “Israel”.
Um processo fraudulento
As postagens de Hugo apresentadas como “provas” não trazem nada de racista. Pelo contrário: elas são denúncias contundentes da maior expressão de racismo existente hoje no mundo — o apartheid imposto pelo sionismo contra o povo palestino. O regime de “Israel” oprime, assassina e mantém milhões de pessoas em um campo de concentração a céu aberto. Netanyahu, inclusive, já foi denunciado como genocida em organismos internacionais.
O que se busca é inverter a realidade: transformar o denunciante do genocídio em “racista”. Vários trechos foram tirados do contexto, ignorando que Hugo sempre diferenciou judaísmo de sionismo. Essa distinção é fundamental: há inúmeros grupos judaicos, inclusive religiosos, que se opõem frontalmente à existência de um Estado sionista e reconhecem a Palestina. Esses judeus denunciam que são os próprios sionistas os responsáveis por impulsionar o antissemitismo no mundo, justamente pelos crimes bárbaros que cometem.
O Hamas e a soberania palestina
Outro ponto usado pela acusação é a defesa de Hugo em relação ao Hamas. Ora, o Hamas é um partido político palestino que venceu as últimas eleições legislativas. Não é considerado “terrorista” pela ONU nem pelo Estado brasileiro. Apenas os países que sustentam o regime sionista lhe atribuem tal rótulo. Criminalizar o Hamas é criminalizar o direito à soberania de um povo que resiste há décadas contra o imperialismo na sua forma mais brutal e criminosa que é o fascismo.
O ataque aos movimentos populares
Para inflar a denúncia, foram ainda adicionadas acusações de “homofobia” e de defesa do “fim da PM”. Qual a relação disso com antissemitismo? Nenhuma.
A crítica de Hugo é ao identitarismo pequeno-burguês, que coloca pautas parciais acima das lutas gerais do povo trabalhador, apoiando inclusive repressão e censura.
Quanto à Polícia Militar, defendê-la é sustentar uma máquina que assassina milhares de jovens negros todos os anos. Defender seu fim é defender a vida do povo pobre. Racismo é manter a PM, não combatê-la.
A mão pesada do sionismo no Brasil
O mais grave é o poder de intimidação que essas organizações sionistas exercem no Brasil. A CONIB e outros braços do regime de “Israel” atuam como polícia política, perseguindo brasileiros em seu próprio país, impondo censura e calando críticos do genocídio palestino. Não é o primeiro caso. Já vimos inúmeras tentativas de intimidação contra militantes, artistas e intelectuais que se solidarizam com a Palestina.
A pergunta é: como pode uma organização estrangeira ter tamanho poder dentro do Brasil? Como é possível que denúncias forjadas, sem base legal, avancem nos tribunais e transformem ativistas em réus? A resposta é clara: porque o Judiciário brasileiro, servil ao imperialismo, atua como instrumento da burguesia internacional e da política sionista.
A farsa precisa ser desmascarada
Hugo não é racista. Hugo não é nazista. Hugo não é “homofóbico”. Hugo é perseguido porque se levanta contra o verdadeiro nazismo contemporâneo: o sionismo que massacra o povo palestino. Sua luta é justa, é legítima e deve ser defendida por todos os que se colocam contra o imperialismo.
O que está em curso é uma tentativa de criminalizar qualquer voz que ouse denunciar o genocídio palestino. Hoje é Hugo, ontem outro ativista, amanhã pode ser qualquer trabalhador, estudante ou jornalista que não se curve à censura. Não é apenas um ataque individual, mas uma ofensiva política para restringir direitos democráticos e impor, pela via judicial, a política do imperialismo e de seus aliados locais.
Defender Hugo, portanto, não é apenas uma questão de solidariedade pessoal. É defender a liberdade de expressão, o direito de lutar contra o imperialismo e a necessidade urgente de enfrentar a máquina de repressão que avança sobre o país. Essa é a tarefa que se impõe a todos que, de fato, não querem assistir em silêncio ao avanço de uma ditadura no País.





