Faixa de Gaza

Guerrilheiros do Hamas causam baixas pesadas nas tropas sionistas

Brigadas Al-Qassam realizam operações estratégicas enquanto ocupação mascara derrotas intensificando massacres contra mulheres e crianças

As Brigadas do Mártir Izz ad-Din al-Qassam, braço armado do partido revolucionário Hamas, realizaram uma série de operações estratégicas de grande impacto militar contra a ocupação sionista na Faixa de Gaza. Nas últimas 72 horas, os combatentes da Resistência executaram emboscadas complexas, utilizaram projéteis antitanque, minas terrestres e lançaram foguetes contra forças inimigas em diversas frentes, demonstrando uma atuação coordenada e eficaz mesmo diante da brutal ofensiva do enclave imperialista.

Segundo relatórios divulgados no último dia 21 no canal do Telegram das Brigadas Al-Qassam, os guerrilheiros destruíram escavadeiras militares, blindados e veículos de transporte, além de eliminar dezenas de soldados da ditadura sionista. As ações se concentraram no norte de Gaza, em Khan Younis e na Cidade de Gaza, com destaque para emboscadas em pontos estratégicos como Tal al-Zaatar, Al-Atatra e Al-Zanna.

Na região de Tal al-Zaatar, os combatentes detonaram um explosivo terrestre contra uma escavadeira militar modelo “D9”, matando o operador. Na localidade de Al-Atatra, outra emboscada bem-sucedida atingiu soldados e veículos do inimigo. No sul, em Khan Younis, os mujahidin destruíram dois veículos militares com explosivos “Shuwaz”, eliminaram um soldado em combate corpo a corpo e ativaram um campo minado que atingiu as equipes de resgate da ocupação.

As operações em Khan Younis prosseguiram com o ataque a um tanque “Merkava” na área de Al-Batin as-Samin. Já na Cidade de Gaza, um atirador de elite do Al-Qassam abateu o operador de uma escavadeira militar na rua Al-Muntar, a leste do bairro de Shujaiya.

Além dos combates diretos, a Resistência também realizou bombardeios com foguetes “Rajum” de 114 mm contra os assentamentos sionistas, incluindo os kibutzim Nirim e Magen. As Brigadas informaram ainda o uso de mísseis “Yassin 105” e “Tandem” em ações de destruição de tanques, e projéteis antipessoal em ataques a patrulhas de soldados sionistas, como no caso de uma ofensiva contra uma tropa de 11 soldados na região de Abasan, também em Khan Younis.

Em balanço divulgado pelas Brigadas, foram confirmadas centenas de baixas entre os soldados e oficiais do inimigo, além da destruição de centenas de veículos militares total ou parcialmente.

Enquanto a Resistência impõe pesadas derrotas militares ao exército de ocupação, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza informou que nas últimas 48 horas, “Israel” assassinou 200 palestinos e feriu mais de mil, elevando o total de mortos desde o início da ofensiva em 7 de outubro de 2023 para 55,9 mil. Já o número de feridos supera 131 mil. A maioria das vítimas são civis, com grande número de mulheres e crianças.

Segundo denúncia do governo de Gaza (liderado pelo Hamas), a ditadura sionista tem promovido massacres deliberados em pontos de distribuição de alimentos, atacando civis que tentam obter ajuda humanitária. “O exército de ocupação visa deliberadamente apenas civis indefesos, intensificando seus assassinatos diários como parte de uma política sangrenta calculada que visa perpetuar e agravar essa realidade brutal. O assassinato de crianças, mulheres e civis inocentes continua sendo um objetivo diário fixo para o exército de ocupação”, declarou o partido palestino.

A Cruz Vermelha confirmou que a maioria dos feridos atendidos nos hospitais relata ter sido atingida ao tentar obter alimentos. A fome se agrava em toda a Faixa de Gaza, já que o regime sionista bloqueou a entrada de ajuda humanitária por mais de dois meses.

Somente após 11 semanas de cerco absoluto, os sionistas permitiram a entrada limitada de suprimentos. A Organização das Nações Unidas classificou o volume como insuficiente e requisitou a liberação de ao menos 6 mil caminhões com alimentos e suprimentos básicos.

Enquanto isso, o exército do enclave imperialista insiste em alegar que a ofensiva contra Gaza procura libertar militares israelenses capturados pela Resistência. “Após mais de 600 dias de guerra, nunca esquecemos, por um momento sequer, nossos irmãos e irmãs mantidos em cativeiro em Gaza, e estamos agindo para trazê-los de volta para casa”, afirmou a Força de Defesa de “Israel”.

No último dia 17, os sionistas anunciaram o assassinato de Ibrahim Abu Shumala, diretor de Finanças da ala militar do Hamas. Em resposta, o partido palestino divulgou vídeos de emboscadas contra soldados e tanques, mostrando a continuidade da resistência armada e a firmeza da população contra a ocupação.

A ditadura de Netaniahu continua com sua política de terra arrasada e genocídio aberto. Desde o início da atual guerra, mais de 90% da população de Gaza foi forçada a se deslocar, a infraestrutura foi devastada e a fome se transformou em arma de guerra.

O regime sionista declarou repetidamente que pretende ocupar permanentemente o território e expulsar os palestinos da região, o que já é denunciado por diversos países como uma tentativa de limpeza étnica. Apesar da destruição em massa causada pela ditadura sionista, os resultados do confronto direto com os combatentes da Resistência têm sido desastrosos para o enclave imperialista.

O Hamas vem impondo derrotas sucessivas às tropas de ocupação, eliminando militares, destruindo veículos e resistindo em várias frentes com armamento local, emboscadas organizadas e grande capacidade de mobilização. “Israel” só consegue manter seu saldo de mortes elevado ao assassinar mulheres, crianças e civis indefesos. Frente aos guerrilheiros armados, a ditadura revela sua fragilidade e sua completa dependência do massacre de inocentes para se sustentar.

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