Na última quarta-feira (21), famílias de israelenses capturados em Gaza expressaram “imensa dor” após a delegação do país artificial retornar do Qatar sem um acordo de cessar-fogo. A organização Bring Them Home, em postagem no X, declarou: “as famílias dos capturados dizem que a notícia da cessação das negociações causou uma dor imensa, uma dor que dura 594 dias e só cresce dia após dia. Não temos o privilégio de desistir de nossos entes queridos”.
O grupo acrescentou: “continuaremos a lutar e a nos agarrar à esperança de que alguém recobre o juízo e tome a decisão corajosa e correta que os trará de volta – uma decisão que todo o povo israelense anseia”. As negociações, mediadas pelo Qatar, fracassaram em avançar a libertação dos capturados, em meio à ofensiva do enclave imperialista em Gaza, que matou pelo menos 53 mil pessoas desde 2023, segundo o Ministério da Saúde de palestino, embora estimativas independentes apontem que o número real pode ser o dobro do notificado.
A ausência de um acordo intensifica a crise humanitária. A ONU alertou que 14 mil bebês em Gaza correm risco de morte por falta de alimentos, devido ao bloqueio de 11 semanas. A pressão internacional cresce, com o Reino Unido interrompendo negociações comerciais com “Israel” e a União Europeia revisando acordos.