Na última terça-feira (20), o ex-primeiro-ministro de “Israel” Ehud Olmert declarou à rede britânica BBC que as ações de “Israel” em Gaza estão “muito próximas de um crime de guerra”. Olmert afirmou ainda que “a guerra não tem objetivo, e não há chance de alcançar algo que salve a vida dos reféns israelenses em Gaza”.
A declaração gerou reações fortes no interior do país artificial, com o ministro da Educação de “Israel”, Yoav Kisch, acusando Olmert de “incitação contra o regime israelense” e “traição”, afirmando: “Olmert se junta ao coro radical de esquerda que mancha a reputação de Israel no cenário internacional. Vergonha para você”. O deputado Nissim Vaturi também criticou Olmert, chamando-o de “o primeiro-ministro mais corrupto desde a fundação de Israel” e “boca de Hamas”.
Apesar das críticas, Olmert manteve sua posição, afirmando que a guerra não alcançará seus objetivos e que a situação atual é insustentável. Ele disse: “precisamos refletir sobre o que estamos fazendo e as consequências disso para o futuro de nosso país”.