Leste Europeu

Começam as eleições na Polônia

Cerca de 29 milhões de eleitores aptos irão escolher o sucessor do presidente Andrzej Duda

A eleição presidencial na Polônia começou neste domingo, em uma disputa que promete ser acirrada, colocando frente a frente críticos da União Europeia e defensores de uma integração mais profunda com o bloco. Um segundo turno está marcado para o dia 1º de junho, caso nenhum candidato alcance a maioria absoluta dos votos na primeira rodada.

Cerca de 29 milhões de eleitores aptos irão escolher o sucessor do presidente Andrzej Duda, entre um total de 13 candidatos. Segundo as últimas pesquisas de opinião, três nomes se destacam como principais favoritos.

Liderando as intenções de voto está o prefeito de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, aliado do primeiro-ministro Donald Tusk e da Coalizão Cívica. Pró-europeu e defensor da reforma do judiciário, Trzaskowski perdeu por pouco a última eleição presidencial para Duda, há cinco anos. É visto como o candidato mais pró-Ucrânia, embora tenha prometido cortar alguns benefícios sociais concedidos a ucranianos.

Em segundo lugar nas pesquisas aparece Karol Nawrocki, apoiado pelo partido Lei e Justiça (PiS) e com uma plataforma conservadora. Ele se opõe fortemente ao que chama de ideologias de esquerda, além de criticar as políticas migratórias e climáticas da União Europeia. Nawrocki rejeita a entrada da Ucrânia na UE e na OTAN, e é contra o apoio financeiro a refugiados — embora defenda a continuidade da ajuda militar ao regime de Vladimir Zelensqui.

Slawomir Mentzen, economista do partido de direita Konfederacja (Confederação Liberdade e Independência), está em terceiro lugar nas pesquisas. Popular nas redes sociais, especialmente no TikTok, tem criticado regulações da UE sobre emissões de veículos e aquecimento doméstico, argumentando que enfraquecem a soberania polonesa. Também condena a política de acolhimento a refugiados, alegando que ela sobrecarrega os recursos públicos.

A opinião pública polonesa em relação aos refugiados ucranianos mudou significativamente nos últimos tempos. Relatórios da imprensa apontam que cresce o número de poloneses favoráveis ao retorno desses refugiados para a Ucrânia — tema que ganhou destaque nas campanhas de vários candidatos.

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