Futebol

CBF homenageia camisas 7 brasileiros e ‘esquece’ maior de todos

Garrincha, o maior camisa 7 da seleção, não foi homenageado pela entidade que deveria defender o futebol brasileiro

A CBF protagonizou mais um escândalo ao esquecer Garrincha em uma homenagem aos maiores jogadores que vestiram a camisa 7 da Seleção brasileira. Em uma ação publicitária lançada no último dia 14, a entidade decidiu destacar nomes ligados à numeração histórica, mas ignorou justamente o maior gênio entre os que a trajaram: Mané Garrincha, bicampeão mundial e responsável direto por tornar a camisa 7 do Brasil lendária.

Nas redes sociais, o Botafogo, clube onde Garrincha atuou entre 1953 e 1965, protestou: “a origem da mística camisa 7 no futebol tem nome: Mané Garrincha! Bicampeão da Copa com a Seleção Brasileira, o Anjo das Pernas Tortas comandou o espetáculo de 62 e se tornou melhor do mundo com o número. Um marco na identificação nacional com o esporte, a Alegria do Povo! INESQUECÍVEL”. Torcedores e comentaristas independentes também expressaram indignação com a exclusão do craque, forçando a CBF a tentar, em vão, minimizar o vexame com a publicação de um vídeo dedicado somente a ele.

Garrincha foi um dos maiores gênios da Seleção, superado apenas pelo Rei Pelé, com quem venceu as Copas do Mundo de 1958 e 1962, sendo decisivo na ausência do Rei em grande parte da campanha do bi. Qualquer homenagem à camisa 7 da Seleção brasileira só faz sentido por causa da genialidade de Garrincha. Ele não apenas vestiu o número: foi quem o consagrou. Se hoje a 7 se tornou uma camisa icônica no Brasil e no mundo, isso se deve exclusivamente ao “anjo das pernas tortas”, o jogador que encantou o povo e fez do futebol um espetáculo popular como jamais se viu.

Mesmo diante desse histórico, a CBF preferiu homenagear jogadores de menor destaque na história da Seleção, como Hulk, Lucas Paquetá, Richarlison, Diego Costa, Elano e Vinicius Jr. Também foram lembrados grandes craques como Ronaldinho, Neymar (o melhor do mundo desde 2010) e Adriano, embora esses tenham se consagrado com outros números.

O “furacão” Jairzinho e Bebeto, campeões de 1970 e 1994 respectivamente, foram corretamente incluídos na ação. A ausência de Garrincha, contudo, protagonista de duas conquistas mundiais e símbolo maior da camisa 7, escancara o desrespeito da CBF com a história do futebol brasileiro.

Essa omissão ocorre logo após a entidade impor ao País o vexame de entregar o comando da Seleção a um técnico estrangeiro, rompendo com a tradição e a soberania do futebol nacional. Fica cada vez mais evidente que a CBF não representa os interesses do torcedor brasileiro, mas sim os interesses imperialistas que buscam desmoralizar a Seleção e esvaziar o futebol como patrimônio cultural do País.

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