Futebol brasileiro

Atacante Bruno Henrique é indiciado por suposta fraude em cartão

Clube emitiu uma nota oficial afirmando que não foi formalmente comunicado e defendeu o respeito ao princípio da presunção de inocência, e ao devido processo legal

Na última segunda-feira (14), a Polícia Federal (PF) indiciou o atacante do Flamengo Bruno Henrique, por suspeita de estelionato e fraude em competição esportiva, relacionados a um suposto esquema para beneficiar apostadores. A investigação teve início em agosto de 2023, após movimentações atípicas em apostas sobre cartões amarelos na partida entre Flamengo e Santos, válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O jogador teria recebido um cartão amarelo de forma intencional, segundo conversas em posse da PF e publicadas pelo portal Metrópoles. Trocadas entre Bruno Henrique e seu irmão Wander Nunes Pinto Júnior, as mensagens indicam que o jogador informou previamente a data em que receberia o cartão.

Em uma das conversas, ele assegura que não seria advertido antes do jogo contra o Santos, dizendo, segundo a PF: “não vou reclamar” e “só se eu entrar duro em alguém”. Durante a partida, o atacante foi advertido com cartão amarelo e, após reclamar com o árbitro, acabou expulso com um cartão vermelho direto.

Em novembro de 2023, a PF realizou uma operação de busca e apreensão, confiscando o celular do jogador e de seu irmão para análise. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) chegou a abrir uma apuração em 2023, mas o caso foi arquivado após a Sportradar, empresa contratada pela Conmebol, não identificar irregularidades na partida.

No dia seguinte (15), o Flamengo emitiu uma nota oficial sobre o caso, afirmando que não foi formalmente comunicado pelas autoridades. O clube defendeu o respeito ao princípio da presunção de inocência e ao devido processo legal, incluindo o direito ao contraditório e à ampla defesa:

“O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique. O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito.”

O caso segue sob investigação, e a PF ainda não divulgou detalhes sobre os próximos passos.

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