Na manhã desse sábado (14), a emissora catarense Al Jazeera relatou que os israelenses estão “em estado de choque e terror” após a resposta contundente da República Islâmica do Irã. Os colonos precisaram buscar abrigos várias vezes durante a madrugada. O número de feridos é estimado em 200 e há pelo menos quatro mortos reconhecidos pela imprensa sionista. Diversos prédios em Telavive foram severamente danificados.
Devido à censura imposta pelo exército, há poucas imagens dos locais atingidos. Há também relatos de feridos em áreas da Cisjordânia ocupada. A quinta onda de mísseis teria atingido Tabaria, as Colinas de Golã ocupadas e a Galileia inferior. As sirenes de alerta foram ativadas e explosões foram ouvidas.
O prefeito de Rishon LeZion declarou estar impressionado com os danos e afirmou nunca ter visto destruição semelhante. Ao menos 200 mísseis iranianos foram bem-sucedidos, de acordo com fontes sionistas.
A companhia aérea norte-americana United Airlines suspendeu seus voos para o enclave imperialista. A rede israelense Canal 12 relatou que o aeroporto internacional Ben Gurião foi evacuado e todos os voos suspensos. A companhia aérea El Al também interrompeu suas operações após o fechamento do espaço aéreo. Rádios militares informaram que o espaço aéreo de “Israel” permanecerá fechado “até novo aviso”.
Agências de notícias iranianas também relataram que vários israelenses foram feridos por estilhaços dos próprios sistemas de defesa antimísseis da entidade sionista. A polícia de “Israel” teria confirmado que, durante as tentativas de interceptar os mísseis iranianos, fragmentos caíram em Telavive, deixando vários feridos e causando danos significativos.
Entre as várias regiões atingidas, está Rishon LeZio, ao sul de Telavive. Fotos de satélite mostram um quarteirão inteiro destruído pela fúria da República Islâmica.
Enquanto isso, as tentativas de “Israel” de atacar o Irã estão se mostrando falhas. Os mísseis disparados a partir da Palestina Ocupada estão sendo repelidos de maneira impressionante pelo sistema aéreo iraniano.
Na manhã desse sábado (14), as forças iranianas anunciaram o abatimento de mais uma aeronave F-35. O piloto foi capturado.
Em tom de bravata, o ministro da Defesa de “Israel”, o fascista Israel Katz, declarou: “se Khamenei continuar lançando mísseis contra o território israelense, queimaremos Teerã”. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netaniahu, afirmou que iria bombardear Teerã inteira “muito em breve”.
Izzat al-Rishq, dirigente do Hamas, afirmou que a forte resposta do Irã à agressão do regime sionista provou que nenhuma provocação ficará sem resposta e nenhuma agressão sem punição. A mensagem do ataque, segundo ele, é clara: “quem atacar pagará o preço”.
Em nota, a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) afirmou que a resposta iraniana aos crimes da entidade sionista é o exercício de um direito legítimo e uma necessidade para enfrentar a agressão e deter os agressores e seus apoiadores. O grupo palestino elogiou a firmeza e a coesão demonstradas pelo povo iraniano e por suas forças armadas, além da vontade firme da liderança do país, que tomou decisões corajosas para enfrentar a agressão, responder a esses crimes terroristas sionistas e enfrentar a arrogância, chantagem e terrorismo israelenses.
Também no sábado, um destróier espião britânico foi interceptado pela Marinha no Mar de Omã e forçado a mudar de rota.
De acordo com a Primeira Região Naval da Marinha do Irã, a embarcação entrou no norte do Oceano Índico na noite passada com a missão de guiar mísseis do regime israelense em direção ao território iraniano, mas foi detectado a tempo pelos sistemas de inteligência da Marinha iraniana.
O Irã também exibiu um vídeo mostrando a destruição de um prédio israelense onde eram estocados caças e armamentos.
Fim das negociações
Diante do ataque traiçoeiro e covarde do nazissionismo e do imperialismo na última quinta-feira (12), a República Islâmica do Irã encerrou as negociações junto ao governo norte-americano.
De acordo com canais de notícias ligados ao Eixo da Resistência, o aiatolá Ali Khamenei teria dito o seguinte:
“Não há necessidade de que os irmãos árabes entrem em mediação para negociar um cessar-fogo. Não haverá cessar-fogo — e nós sequer começamos ainda.
Respeitamos nossos irmãos árabes, mas não haverá cessar-fogo antes que Netaniahu e seus líderes sejam mortos.
Depois disso, chegaremos a um acordo com nossos irmãos árabes sobre o uso do espaço aéreo árabe para atacar a República Islâmica do Irã.”
Em declaração feita nesse sábado, o presidente norte-americano Donald Trump afirmou ter recebido uma ligação do presidente russo Vladimir Putin, que o parabenizou por seu aniversário. Segundo o ex-presidente dos Estados Unidos, o foco principal da conversa foi o Irã.
“Ele [Putin] conhece muito bem o Irã. Conversamos longamente sobre isso”, disse Trump, destacando que pouco tempo foi dedicado ao conflito entre Rússia e Ucrânia, o que, segundo ele, será tratado “na próxima semana”. O republicano afirmou que tanto ele como Putin acreditam que “essa guerra entre Israel e Irã precisa acabar”.
O Paquistão também vem se posicionando acerca da guerra. Segundo a imprensa israelense, o país asiático teria informado aos Estados Unidos que qualquer ataque nuclear contra o Irã será respondido com um ataque nuclear paquistanês contra “Israel”.
Crimes do nazissionismo
Na manhã desse sábado, o governo iraniano forneceu novas informações sobre os ataques praticados por “Israel” e pelo imperialismo. Um total de 60 civis, incluindo 20 crianças, foram assassinados na explosão de um único prédio em Teerã na sexta-feira (13).
Segundo o porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, Behrouz Kamalvandi, “danos limitados” foram causados ao complexo nuclear de Fordow, pois o governo transferiu os equipamentos importantes de suas instalações antes do ataque. “Não há qualquer preocupação quanto à contaminação nuclear na instalação”.
O general de brigada Gholamreza Mahraby, chefe dos assuntos de inteligência do Estado-Maior General, e o general de brigada Mehdi Rabbani, chefe de operações do Estado-Maior General, foram martirizados durante a madrugada. Sardar Khosrow Hassani, vice-chefe da Inteligência da Força Aérea da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), também foi martirizado durante os ataques nazissionistas.
Segundo a emissora israelense Canal 13, o primeiro-ministro Benjamin Netaniahu se encontra em Atenas, na Grécia, desde que ordenou o bombardeio criminoso sobre Teerã.
Durante a manhã do sábado, “Israel” bombardeou 19 locais da província iraniana de Azerbaijão.
No mesmo período, o Irã anunciou que a entidade sionista havia bombardeado uma fábrica de automóveis.
Esmail Baghaei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Islâmica do Irã, declarou:
“Gravem os nomes desses atletas inocentes: Amir Ali, adolescente praticante de taekwondo; Mehdi Poladvand, cavaleiro; Niloufar Qalehvand, instrutora de pilates; e Parsa Mansour, atleta de tênis de praia. Todos foram mortos nos ataques do regime israelense contra suas casas.”
Mobilização popular
Às 10h (horário de Brasília) de sábado, o povo iraniano deu uma grande demonstração de ódio ao sionismo. A Marcha de Ghadir popular saiu da Praça Azadi e da Praça Imã Hussein em direção à Praça da Revolução.
À tarde, iraquianos realizaram um grande protesto em apoio ao Irã em frente à Embaixada norte-americana em Bagdá.
Fechamento do Estreito de Ormuz
De acordo com o General de Brigada Ismail Kawthari, membro do Comitê de Segurança Nacional do Parlamento Iraniano, o Irã está, neste momento, estudando o fechamento do Estreito de Ormuz.
“Tomaremos a melhor decisão com toda a determinação e firmeza. Nossas mãos estão completamente livres para punir o inimigo, e a resposta militar foi apenas uma parte da resposta geral.”
Cerca de 25% do comércio de todo o petróleo mundial passa pelo canal controlado pela República Islâmica.
De acordo com a agência iraniana Fars, líderes militares confirmam que o confronto não se limitará às ações pontuais realizadas até então.
Novos ataques de ‘Israel’
Na tarde desse sábado, agências iranianas começaram a publicar vídeos que seu sistema de defesa aéreo repelindo novas investidas do nazissionismo.
As defesas aéreas iranianas foram ativadas em: Teerã, Tabriz, Shahrud, Bandar Abas, Isfahan e Corramabade. Em apenas uma hora, o Irã abateu 10 veículos aéreos não-tripulados (VANTs) israelenses.
O órgão oficial de imprensa do Ministério do Petróleo do Irã anunciou:
“Em decorrência das agressões recentes, o depósito de petróleo de Shahran e um tanque de combustível no sul de Teerã foram alvos do infame regime sionista. Imediatamente após o incidente, equipes operacionais e de resgate chegaram ao local.”
Segundo os primeiros relatos, a quantidade de combustível nos dois tanques era pequena, e a situação está completamente sob controle.
A nova resposta iraniana
Às 16h do sábado, a República Islâmica começou a anunciar a retaliação aos ataques ocorridos no dia. Naquele momento, a imprensa sionista já afirmava que seis israelenses haviam sido mortos, e outros 499 estavam feridos. O governo israelense enviou mensagens para os celulares dos ocupantes avisando que estes deveriam ficar próximos a abrigos anti-bomba.
Às 17h, começaram a chegar as primeiras informações sobre o contra-ataque iraniano. De acordo com a imprensa sionista, 40 mísseis foram disparados contra a cidade portuária de Haifa. Os mísseis foram lançados a partir das cidades iranianas de Isfahan, Teerã, Qom, Xiraz e Quermanxá.
O Departamento de Relações Públicas da Guarda Revolucionária Islâmica anunciou em comunicado:
“Uma nova onda de operações ofensivas combinadas, utilizando o míssil-drone Prometido Sadeq 3, foi lançada pela Força Aeroespacial da IRGC em resposta à nova agressão do regime sionista.”
O Domo de Ferro de “Israel” falhou completamente. Quase todos os mísseis atingiram seus alvos.
Localizado no norte do território ocupado, Haifa é o principal centro portuário industrial do “país”, por onde transita uma parte significativa das importações e exportações israelenses. Estima-se que cerca de 30% do comércio exterior de “Israel” passe por Haifa, incluindo produtos químicos, petróleo, fertilizantes e equipamentos industriais.
O porto foi duramente atingido.
O porto também abriga instalações sensíveis, como refinarias de petróleo e infraestrutura logística crítica para o exército sionista, servindo como ponto de entrada e saída de suprimentos militares. O impacto direto sobre essas operações representa um golpe significativo à capacidade de manutenção da economia e da máquina de guerra do regime.
Palestinos comemoraram ao verem os mísseis sobrevoando seus céus em direção aos territórios ocupados pela entidade nazissionista.
Além da importância econômica, Haifa possui um papel central no abastecimento energético e no transporte de cargas estratégicas. A cidade sedia, por exemplo, o oleoduto Eilat-Ashkelon, ligado ao porto por redes de distribuição e centros de armazenamento. Os danos causados por um bombardeio bem-sucedido podem comprometer o fornecimento de combustíveis e derivados em todo o território ocupado. Atingir Haifa também tem um efeito psicológico e político profundo: demonstra a vulnerabilidade do coração logístico de “Israel” mesmo com todo o aparato de defesa antiaérea ativado. O ataque coloca em xeque a segurança da infraestrutura nacional e pode precipitar fuga de investimentos e aumento do isolamento internacional diante da escalada militar na região.
O Irã prometeu que qualquer ataque à sua infraestrutura energética levaria a um ataque à infraestrutura energética israelense. E assim fez atingindo importantes instalações em Haifa.
Um veículo de imprensa israelense afirmou: um míssil iraniano atingiu com precisão instalações elétricas vitais de “Israel”. Os ataques à refinaria de Haifa são uma retaliação aos ataques ao depósito de petróleo de Teerã.
O Canal 14 de “Israel” anunciou que vários residentes árabes dos territórios ocupados foram presos por comemorarem o ataque com mísseis realizado pelo Irã. Segundo a emissora, uma das pessoas detidas publicou músicas no TikTok elogiando os ataques iranianos, enquanto outra manifestou apoio exibindo a bandeira do Irã.
De acordo com canais ligados ao Eixo da Resistência, um alto responsável da segurança iraniana afirmou que o Irã está se preparando para um confronto prolongado e intensificará seus ataques.
“O Irã não iniciou a guerra, mas será quem determinará o fim desta agressão”, falou. “O desfecho da guerra de Netaniahu será nada menos que o fim de seu governo e de seu sistema político”.
Às 19h, imagens mostraram Haifa sem energia após a queda dos mísseis iranianos.
Todos os estoques de nitrato de amônio de “Israel”, armazenados no porto de Haifa para uso na fabricação de explosivos e em atividades agrícolas, foram completamente destruídos como resultado de um ataque com míssil balístico hipersônico iraniano, de acordo com a agência Iran Arabic News, vinculada ao Ministério da Cultura e Orientação Islâmica.
Boatos de assassinatos
Às 17h28, o jornal sionista Yedioth Ahronoth afirmou que “Israel” havia assassinado um alvo importante em Teerã e um alvo importante no Iêmen. Segundo fontes da imprensa iemenita, nenhuma liderança foi assassinada no país e o que está sendo divulgado pela imprensa sionista teria como objetivo desviar a atenção dos duros golpes que “Israel” está sofrendo.
Novo comunicado da Guarda Revolucionária
Às 19h22, a Guarda Revolucionária emitiu um novo comunicado:
“Em nome de Alá, o Clemente, o Misericordioso
‘Assim, quem vos atacar, atacai-o como ele vos atacou…’ — Surata Al-Baqarah, versículo 194
Dando continuidade à operação ofensiva combinada Promessa Cumprida 3, e em resposta às agressões e crimes cometidos hoje pelo regime sionista, as instalações de produção de combustível para jatos de combate e os centros de fornecimento de energia do regime foram alvejados com uma multiplicidade de VANTs [veículos aéreos não tripulados] e mísseis.
As operações ofensivas das Forças Armadas da República Islâmica do Irã continuarão com ainda mais intensidade e amplitude caso os ataques e provocações persistam.
O sistema de defesa aeroespacial da Guarda Revolucionária, sob o comando da rede integrada e do quartel-general conjunto de defesa aérea do país, conseguiu interceptar e destruir 3 mísseis de cruzeiro, 10 VANTs e dezenas de pequenas aeronaves inimigas utilizadas pelo exército sionista nas áreas de conflito dentro do território iraniano.”
Telavive agoniza
Pouco antes das 21h, começaram a chegar os mísseis de mais um contra-ataque iraniano. Desta vez, o alvo foi a capital da entidade sionista, Telavive.
Os mísseis atingiram diretamente os seus alvos.
Tão logo começaram as explosões, as agências ligadas ao Eixo da Resistência começaram a noticiar que o contra-ataque havia sido coordenado com o Iêmen, que também lançou mísseis contra “Israel”.
Quatro mísseis iemenitas atingiram Telavive e um, Jerusalém Ocupada.
Juntos, Iêmen e Irã atacaram o Aeroporto Ben Gurião.
O Instituto Weizmann de Ciências foi atingido diretamente por um míssil iraniano na mais recente ofensiva. O instituto é considerado uma parte vital do aparato de pesquisa em armamentos da entidade sionista.
O instituto desempenha um papel fundamental no apoio ao exército israelense, fornecendo serviços avançados de inteligência artificial, sistemas de monitoramento e vigilância, análise de big data, orientação de VANTs, desenvolvimento de armas autônomas ou semiautônomas, aprimoramento de dispositivos de rastreamento e precisão, além de tecnologias avançadas de interferência e proteção eletrônica.
Entre os alvos atingidos, estava um prédio construído há 40 anos.
A cidade ficou tomada por chamas.
Após a queda dos primeiros mísseis, algumas áreas da capital sionista ficaram sem energia.
Mais de 150 de pessoas ficaram feridas após os mísseis disparados contra Telavive. Não há informações oficiais sobre a quantidade de mortos.
Telavive se tornou uma cidade fantasma.
Segundo a emissora libanesa Al Mayadeen, seis alvos em Telavive foram atingidos. Em desespero, o jornal liberal sionista Haaretz declarou: “precisamos dos Estados Unidos para sair desta situação”.
Às 21h36, a Guarda Revolucionária do Irã declarou: “as instalações de produção de combustível para os caças do regime israelense foram alvo da Operação Promessa Cumprida 3”.
Em uma das cenas mais espetaculares divulgadas pelas agências iranianas, um prédio inteiro é visto sendo demolido após ser atingido por um míssil.
A agência de notícias Fars, citando uma fonte informada, disse que a Guarda Revolucionária usou mísseis balísticos Qassem Soleimani no ataque a Telavive, em homenagem ao arquiteto da Resistência martirizado após um ataque covarde norte-americano.
As imagens de Telavive destruídas se assemelham à destruição de Gaza causada pela covardia nazissionista.
Um órgão sionista declarou: “há uma destruição massiva. Uma rua inteira foi completamente devastada. Casas inteiras foram totalmente apagadas. Há pessoas presas dentro dos apartamentos”.
Entre as fotos que furaram a censura sionista e rodaram o mundo, está a do corpo de um israelense morto retirado de escombros.
Em outro vídeo, corpos são vistos em sacos pretos.
Um túnel inteiro no centro de Telavive foi destruído pela ação revolucionária iraniana.