No meio da tarde desta sexta-feira (13) — horário de Brasília —, a República Islâmica do Irã pôs em marcha a tão aguardada Operação Promessa Cumprida 3, em resposta ao bombardeio covarde praticado pelo Estado de “Israel” na noite anterior. Ainda não há um número oficial de feridos ou mortos como resultado da operação — no entanto, a imprensa sionista já divulgou que 63 pessoas teriam sido atingidas pelos mísseis iranianos.
Preparada há mais de seis meses, a Operação Promessa Cumprida 3 é uma resposta calculada meticulosamente pela República Islâmica em reação às provocações israelenses. Pouco após a execução da Operação Promessa Cumprida 2, em outubro de 2024, vingando os mártires Saied Hassan Nasseralá e Ismail Hanié, o Irã já havia anunciado ao mundo que lançaria uma poderosa atividade militar retaliativa, caso fosse provocado novamente.
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A gota d’água foi o bombardeio covarde praticado por “Israel” na noite anterior. Sem qualquer aviso, o nazissionismo lançou centenas de bombas sobre a população civil iraniana, assassinando sobretudo mulheres e crianças.
Entre os grandes crimes daquela noite, está o martírio de Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, e Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior.
O Estado de “Israel” assassinou ainda seis cienticistas nucleares importantes para a nação iraniana. Segundo o governo persa, ao menos 78 pessoas foram mortas e outras 329 ficaram feridas. Entre os mortos, estavam figuras-chave da estrutura de defesa do Irã.
Imagens de satélite divulgadas mostraram danos causados à base de mísseis de Kermanshah, no Irã. No entanto, os ataques não parecem ter penetrado nas instalações subterrâneas, apenas os silos foram danificados.
O primeiro-ministro da entidade sionista, Benjamin Netaniahu, anunciou oficialmente o início de uma “operação sem precedentes” contra a República Islâmica do Irã. A operação recebeu o nome de “Um povo como o leão” e, segundo o regime sionista, tem como objetivo declarado destruir o programa nuclear iraniano. “Atingimos o coração do programa de enriquecimento de urânio, bombardeamos Natanz e outros centros de pesquisa. Também miramos cientistas iranianos e a espinha dorsal do programa de mísseis balísticos do país”.
Na madrugada dessa sexta-feira (13), o líder da República Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, se pronunciou publicamente, prometendo castigar a entidade sionista:
“O regime sionista cometeu, nesta madrugada, um crime vil em nosso amado país, revelando ainda mais sua natureza maligna ao atingir áreas residenciais. Deve esperar um castigo severo. A mão poderosa das forças armadas da República Islâmica não o deixará impune, com a permissão de Deus. Alguns de nossos comandantes e cientistas foram martirizados. Seus substitutos seguirão suas responsabilidades imediatamente. O regime sionista preparou para si um destino amargo e doloroso — e certamente o receberá.”
Também durante a madrugada, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se pronunciou em suas redes sociais, deixando claro o envolvimento político norte-americano nos ataques. Em tom de ameaça aberta, Trump afirmou que havia dado ao Irã “chance após chance” para firmar um acordo, mas que o país teria falhado por se recusar a aceitar os termos impostos por seu governo. Ele exaltou o poderio militar de seu país e da força armada israelense, lembrando que “Israel possui muito desse arsenal, com muito mais a caminho — e sabe como usá-lo”. Trump ainda celebrou o assassinato de líderes iranianos ao dizer que “todos eles estão mortos agora” e prometeu ataques ainda mais brutais, caso o Irã não aceitasse se submeter às condições humilhantes impostas contra a sua soberania.
No primeiro pronunciamento do governo russo desde o início dos bombardeios, o porta-voz do Crêmlin, Dmitry Peskov, declarou que “a Rússia está preocupada com os acontecimentos e condena esta forte escalada”. Peskov acrescentou que o Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgará em breve uma declaração detalhada sobre o assunto, seguindo instruções do presidente Vladimir Putin.
Em nota repleta de cinismo, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que a França já havia “condenado repetidamente o programa nuclear em curso no Irã”. Junto com Alemanha e Reino Unido, o país governado por Macron é autor da proposta apresentada à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para pressionar o regime persa e curvá-lo aos interesses da gangue imperialista.
Começa a reação
A resposta veio rapidamente. Durante a manhã da sexta-feira (13), os grupos que compõem o Eixo da Resistência se manifestaram. O Hamas condenou o ataque como uma perigosa escalada com o objetivo de forçar a região a um conflito total, elogiando o Irã por seu apoio contínuo à causa palestina. O movimento Ansar Alá, do Iêmen, declarou que o Irã tem todo o direito de responder por todos os meios disponíveis, e o Hesbolá, do Líbano, afirmou que a agressão não teria ocorrido sem o aval explícito dos Estados Unidos, responsabilizando os EUA diretamente pelo ataque. Já o lendário porta-voz das Brigadas Al-Qassam, Abu Obeida, declarou que o inimigo sionista estava cometendo erros estratégicos fatais e que a resistência islâmica seguiria fortalecida após o martírio de líderes iranianos.
Enquanto isso, “Israel” seguia com bombardeios sobre vários locais. Entre eles, o entorno do Aeroporto de Tabriz, no noroeste do país persa.
Ataques aéreos israelenses também atingiram a cidade de Hamadan.
Diante da iminência de uma retaliação iraniana, “Israel” ordenou o fechamento de todas as suas embaixadas no mundo.
No Irã, multidões reunidas na Mesquita Jamkaran, na cidade sagrada de Qom, se manifestaram em apoio à República Islâmica. Uma bandeira vermelha de vingança foi colocada no topo da mesquita.
No final da manhã, as agências iranianas começaram a reportar a interceptação, por parte da Defesa Aérea persa, dos ataques israelenses.
A interceptação foi vista por populares, que comemoraram a demonstração de força da República Islâmica.
Um vídeo publicado nas redes sociais mostrou o piloto de um dos caças sionistas pulano após o sistema de defesa aéreo iraniano entrar em ação.
Ao todo, ao menos quatro caças foram derrubados. Três pilotos israelenses foram apreendidos, incluindo uma mulher.
No início da tarde, o líder máximo da República Islâmica do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, fez um pronunciamento na televisão estatal, ressaltando que o sangue dos mártires não seria esquecido e que a nação iraniana estava unida em torno de suas forças armadas:
“Saúdo o nosso querido e grandioso povo, e expresso ao mesmo tempo minhas felicitações e condolências pelo martírio de nossos estimados líderes e estudiosos — o que certamente é algo difícil para todos nós — bem como de alguns civis, ao povo iraniano e às suas famílias. Esperamos que Deus Todo-Poderoso eleve seu grau espiritual, se Deus quiser, e acolha suas almas puras sob Seu cuidado especial.
Quanto ao assunto que desejo compartilhar com nosso querido povo, é que a entidade sionista cometeu um grave erro e um ato insensato, cujas consequências — com a graça de Deus — recairão sobre ela em forma de calamidades. O povo iraniano não permanecerá em silêncio diante do sangue de seus mártires nobres, nem fechará os olhos para a violação do espaço aéreo de seu país. Nossas Forças Armadas estão prontas, e por trás delas estão os responsáveis do Estado e todo o povo.
Hoje, diversas figuras e movimentos políticos emitiram mensagens semelhantes. Todos sentem a necessidade de enfrentar com firmeza a natureza maligna, vil e terrorista da entidade sionista. Devemos agir com decisão — e, se Deus quiser, agiremos com decisão — e não teremos complacência. A vida certamente se tornará amarga para eles. Que não pensem que atacaram e tudo terminou; não, foram eles que começaram, foram eles que acenderam a guerra. Não permitiremos que escapem impunes deste grande crime que cometeram.
As Forças Armadas da República Islâmica certamente desferirão golpes severos contra esse inimigo maligno. O povo nos apoia, apoia as Forças Armadas, e a República Islâmica derrotará a entidade sionista, se Deus quiser. O povo querido deve saber disso, deve ter confiança e estar certo de que não haverá qualquer negligência nesse sentido.”
Pouco depois, às 15h30, mísseis iranianos começaram a cruzar o céu da Palestina Ocupada, atingindo diretamente alvos estratégicos em Telavive, Haifa e outras regiões. O primeiro comunicado oficial declarou que dezenas de mísseis e veículos aéreos não-tripulados (drones) haviam sido lançados contra centros militares, bases aéreas e instalações industriais responsáveis pela produção de armamentos usados contra o Irã, Gaza e outras nações da região.
“Em nome de Alá, o Misericordioso
‘E os opressores saberão que serão derrubados.’
Em resposta à agressão e ao ato beligerante do brutal regime sionista terrorista, assassino de crianças, ocorrido nesta manhã contra regiões do Irã Islâmico — agressão que resultou no martírio de um grupo de comandantes de alta patente das forças armadas, cientistas proeminentes e cidadãos inocentes, especialmente crianças oprimidas — o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), como braço defensivo e ofensivo da nação iraniana, confiando no poder divino, na orientação sábia do Comandante Supremo das Forças Armadas e na exigência e apoio unificado da nobre nação iraniana, realizou sua resposta esmagadora e precisa contra dezenas de alvos, centros militares e bases aéreas do regime sionista usurpador nos territórios ocupados.
A operação ‘Promessa Cumprida III’, com o código sagrado ‘Ó Ali ibn Abi Talib (AS)’, foi executada na noite abençoada do Eid al-Ghadir.”
Mísseis chegam a Telavive
Em um primeiro momento, o Irã lançou veículos aéreos não-tripulados (VANTs) para enfraquecer o sistema de defesa sionista. Rapidamente, os mísseis começaram a penetrar o espaço aéreo da Palestina Ocupada.
Imagens começaram a circular nas redes sociais mostrando explosões em Telavive, pessoas correndo para abrigos subterrâneos e colunas de fumaça subindo de prédios atingidos.
A torre de telecomunicações de Telavive foi completamente destruída, e os relatórios iniciais indicam que ao menos nove prédios foram demolidos, mais de 300 casas destruídas e pelo menos 150 pontos estratégicos impactados.
A imprensa israelense relatou pânico generalizado e afirmou que o sistema de defesa aérea entrou em colapso em determinadas regiões.
Uma emissora local afirmou que os mísseis iranianos causaram “uma destruição sem precedentes em Telavive”.
Um vídeo da emissora norte-americana Fox News mostra o momento em que o sistema de defesa aérea de “Israel” começa a entrar em colapso. A equipe da emissora entrou em pânico e abandonou a reportagem.
Uma imagem de uma emissora sionista mostrou israelenses escondidos embaixo de uma estação de metrô.
As forças de resistência também divulgaram um vídeo que mostra o Irã disparando contra a Palestina Ocupada por meio de um submarino.
Enquanto isso, a população na Faixa de Gaza saía às ruas em celebração.
Enquanto isso, iranianos cantavam “morte a ‘Israel'”.
Centenas de libaneses saíram de motocicleta em comemoração pela operação iraniana. No Iraque, a população também festejou o contra-ataque iraniano.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou que não aceitará apelos por moderação neste momento, e que a operação está longe de terminar. Um porta-voz militar declarou: “ainda não utilizamos nossos mísseis principais. Vocês não dormirão esta noite — e não dormirão nunca mais”. Houve também relatos de apagões e falhas em infraestrutura civil em diversas partes da Palestina Ocupada.
No final da tarde, imagens mostravam Telavive completamente abandonada.
Segundo a imprensa sionista, mais de 600 mísseis haviam sido disparados a partir do Irã. O chefe de polícia de Telavive afirmou ainda que a cidade “foi atingida por vários tipos de mísseis; há edifícios que desabaram e outros onde andares inteiros foram destruídos”.
Também no final da tarde, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica emitiu uma nova declaração:
“Em continuidade ao anúncio inicial sobre a implementação bem-sucedida da Operação Promessa Cumprida 3 contra as posições estratégicas do regime sionista, apresentamos à nobre nação do Irã e aos povos livres do mundo alguns detalhes desta operação:
Nesta operação, as unidades de mísseis e VANTs [veículos aéreos não tripulados] da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, utilizando uma combinação de sistemas inteligentes e de precisão, alvejaram centros militares e bases aéreas que foram origem da agressão criminosa contra nosso país. Também foram atingidos centros industriais militares utilizados pelo exército do regime sionista para a produção de mísseis, equipamentos e armamentos empregados em crimes contra as nações da resistência da região — especialmente contra o povo oprimido da Palestina e de Gaza —, além de outros alvos militares situados nas profundezas dos territórios ocupados.
Relatórios de campo, imagens de satélite e interceptações de inteligência indicam que dezenas de mísseis balísticos atingiram com eficácia alvos estratégicos. Apesar das alegações de interceptação, o inimigo falhou em conter as ondas de ataques com mísseis da República Islâmica do Irã.
A Operação Promessa Cumprida III, em resposta à ordem do Líder Supremo da Revolução Islâmica e Comandante Supremo das Forças Armadas, bem como à exigência do nobre povo iraniano, faz parte da resposta da República Islâmica do Irã ao sangue inocente derramado.
Esta operação foi conduzida de forma poderosa e ofensiva, em coordenação com todas as forças armadas e órgãos da República Islâmica do Irã, e sua mensagem principal é clara: a segurança da República Islâmica do Irã é a linha vermelha das Forças Armadas.
Relações Públicas do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica
13 de junho de 1404 (Calendário Persa)”
A imprensa iraniana listou os seguintes alvos, que foram reconhecidos pelo próprio governo israelense:
- Centro Financeiro de Telavive
- Ministério da Defesa de “Israel”
- Ministério da Economia
- Base Aérea de Tel Nof
- Vários pontos na região de Haifa
- Plataforma de gás na costa da Faixa de Gaza
Repórteres do jornal israelense Ma’ariv anunciaram que os ataques com mísseis iranianos atingiram diretamente diversos alvos no centro da Palestina Ocupada. Alguns desses edifícios foram danificados a ponto de se tornarem inabitáveis, e seus moradores serão transferidos para outro local ainda nesta noite.
Um morador de um desses prédios disse ao Ma’ariv: “a cada impacto de míssil, Telavive e toda a região de Sharon tremiam”.
Nove prédios israelenses foram completamente demolidos — e outras centenas foram atingidos. Ao menos 300 casas foram destruídas pelos mísseis iranianos. Aos menos 150 locais diferentes foram atingidos.
Veja mais vídeos da histórica operação iraniana:
Irã na ONU
Amir Saeed Iravani, embaixador e representante permanente do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), falou a repórteres sobre a resposta do Irã ao ataque do regime israelense:
“Nossa resposta será legal, proporcional e decisiva, e será realizada no momento e da forma que nós mesmos determinarmos.”
Ele enfatizou:
“Condenamos veementemente e de forma inequívoca o ataque militar ilegal e terrorista do regime israelense contra o Irã. O regime israelense, o mais fora da lei e violento do mundo, realizou esses ataques brutais com total apoio de inteligência, operacional e político do governo dos Estados Unidos.”
E acrescentou:
“Digo com clareza: o regime israelense atacou instalações nucleares sob salvaguardas. Isso foi um ato criminoso e irresponsável que poderia ter causado um desastre radiológico com consequências além das fronteiras do Irã.”
Nova onda de mísseis
Por volta das 18h dessa sexta-feira, as agências iranianas começaram a divulgar a interceptação de novos ataques israelenses contra a capital persa, Teerã, dando início à retaliação nazissionista à retaliação iraniana.
A República Islâmica repeliu com sucesso o novo ataque israelense. O Embaixador do Irã na Rússia declarou que o país persa é o primeiro país do mundo a derrubar um caça F-35.
Por outro lado, o Irã retomou os ataques contra a Palestina Ocupada. De acordo com a emissora israelense Canal 12, uma mulher israelense foi morta quando um míssil iraniano caiu no centro de Israel.
Canais ligados ao Eixo da Resistência denunciaram que militares israelenses estão impedindo pessoas de filmares os estragos causados pelo Irã em Telavive. As Forças de Ocupação de “Israel” também teriam derrubado o sinal de Internet para impedir a difusão de tais vídeos.
Segundo a imprensa israelense, mísseis iranianos tiveram como alvo as bases aéreas mais importantes de Israel: Ramat David, no norte; Palmachim, no centro; e Nevatim, no deserto de Negev, no sul.
Vídeos em Ramat Gan mostraram uma grande destruição.
Em entrevista à uma emissora iraniana, o general Vahidi afirmou que a operação continuará “pelo tempo que for necessário”.
Vários vídeos foram filmados atravessando o céu da Cisjordânia ocupada antes de chegar a Telavive.
Durante a noite, ataques foram reportados em Haifa, importante cidade portuária da Palestina Ocupada. Segundo relatos, os sons das explosões são tão fortes que podem ser ouvidos do Líbano.
Ao menos 150 mísseis foram lançados apenas na terceira onda da Promessa Cumprida 3.
Vídeos feitos por populares capturaram o momento em que um dos mísseis atingiu o prédio do Ministério da Defesa de “Israel”.
Circula nas redes sociais que mísseis iranianos teriam atingido o centro de pesquisa nuclear do regime em Telavive — um dos centros de pesquisa mais importantes do regime sionista, que seria altamente secreto. Sua localização exata teria sido descoberta durante um recente roubo de informações. Até o fechamento desta edição, a informação ainda não havia sido confirmada.
A retaliação iraniana, seguida dos pedidos do governo israelense para que sua população se escondesse, criaram um grande caos nos supermercados da Palestina Ocupada.
Enquanto o caos reina em “Israel”, o povo iraniano permanece nas ruas demonstrando seu apoio ao regime.
Por volta da meia-noite desse sábado (14), a Operação Promessa Cumprida 3 já havia completado cinco lançamentos de mísseis.
Somente no último lançamento, seis prédios em Telavive foram inteiramente demolidos.
No último ataque, um segundo israelense teria sido morto, de acordo com a imprensa sionista. O governo israelense não confirmou a informação.
Imagens de israelenses sendo resgatados sob escombros começaram a circular, lembrando as imagens causadas pelos bombardeios covardes sobre a população civil de Gaza.