O ex-presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, deve ser esse o sobrenome desse ignóbil indigno do nome, pode ser cogitado como um traidor nacional. É impossível que tamanha infâmia contra um dos maiores patrimônios do povo brasileiro seja cometida impune. A insanidade de afirmar a plenos pulmões que o treinador da seleção brasileira seria o italiano Carlo Ancelotti, bancando a afirmação em todas as entrevistas, anunciando a contratação certa em todos os canais de TV, tem todo o cheiro de pilantragem em mais um ato de sabotagem contra o futebol brasileiro.
Se Ancelotti disse que nada esteve formado, em momento algum, por que esse energúmeno garantiu sua vinda? Qual é o propósito de humilhar a maior camisa do futebol mundial ao fazê-la ser tratada com tamanho desdém? Ele, Ancelotti, que foi coadjuvante dos craques de 82 e de Maradona em 86 quando jogava pela seleção italiana, e viu como treinador o título de Felipão na Copa do Mundo… É inaceitável que esse homem, e não Felipão, seja o salvador da Seleção. Conquistou títulos pelos mais ricos clubes do futebol mundial. Zidane também. Rafa Benitez também. Este último, perdeu mundiais contra São Paulo e Corinthians, quando os times europeus não eram seleções mundiais e aquele jogo acontecia à vera. Conquistar títulos na Europa não é metade de uma Copa do Mundo.
Felipão é herói. Ancelotti é um pulha. E, algo me diz, isso aconteceu para afirmar o Real Madrid como superior à Seleção Brasileira. Afinal, não seria a camisa merengue a única à altura da canarinha no futebol mundial? O futebol europeu precisa afirmar sua superioridade em relação ao sul-americano a qualquer custo. Ainda mais numa época em que a seleção campeã do mundo e o maior jogador das décadas recentes são argentinos, e o melhor campeonato nacional do mundo, com um décimo do orçamento dos times europeus, é o brasileiro. Algo assombra os países imperialistas, em todas as frentes, política, esportiva, cultural. E quero acreditar que não tenha havido uma coordenação rasteira para humilhar o Brasil.
Mas não tem problema. Não conseguirão. O capitalismo ocidental, absolutamente decadente, não vai segurar a hegemonia do futebol para aqueles cantos. Árabes e russos já mandam na grana do futebol europeu. Logo logo, os Mohammeds terão o principal campeonato. Logo logo o Brasil retornará. Minha sugestão, para tal, seria um treinador pau na mesa, identificado com o Brasil. Mete o Renato lá. Além de tudo, o cara é bonito e comedor.
