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Rio de Janeiro

Todos ao ato dos Comitês de Luta contra o genocídio na Palestina

Protesto acontecerá durante a reunião do G20, onde estarão presentes representantes dos países aliados de ‘Israel’

Os Comitês de Luta, organizados em todo o País desde a luta contra o golpe de 2016, estão convocando um ato nacional contra o genocídio do povo palestino. O ato ocorrerá no dia 22 de fevereiro na cidade do Rio de Janeiro, em frente ao prédio onde está previsto para acontecer a próxima reunião do G20, fórum das 19 maiores economias do planeta em conjunto com a União Africana e a União Europeia.

Por ser um fórum dos países mais ricos do mundo, o G20 não deixa de reunir os países mais poderosos do planeta. Isto é, os países imperialistas. São parte do G20 tanto países atrasados que cumprem o papel de uma potência regional, como África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, Índia, Indonésia, México, Rússia e Turquia, como também os países responsáveis pelos golpes de Estado, guerras reacionárias e conspirações mundo afora, como Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

E é por causa da presença desses últimos que os comitês decidiram fazer da ocasião da reunião um momento de protesto. Que outro tema haveria para ser discutido em uma reunião de autoridades dos mais importantes países do mundo, não fosse o fim imediato do genocídio na Faixa de Gaza? Mas não é disso que se trata o encontro, uma vez que os países imperialistas não apenas não se importam com o povo palestino, como são os que estão efetivamente financiando os covardes ataques israelenses.

O objetivo dos Comitês de Luta é fazer um grande protesto contra os ministros e demais autoridades desses países que têm as mãos, os braços, os pés e as pernas completamente sujos de sangue. É denunciar que o governo norte-americano, na medida em que envia bilhões de dólares para “Israel”, é o grande responsável pelas mais de 35 mil vidas ceifadas.

O protesto também servirá para denunciar governos como o do alemão Olaf Scholz, que, embora se diga um “democrata” e se mostre preocupado com a ascensão da extrema direita em seu país, reprime os manifestantes em prol da causa palestina. Será um protesto contra o governo francês de Emanuel Mácron, que chegou a proibir manifestações contra o genocídio promovido pelo sionismo.

Ao mesmo tempo em que o ato irá denunciar os inimigos da humanidade, também servirá para pressionar os países que apresentam uma posição simpática aos palestinos, mas que agem pouco por causa da imensa pressão do imperialismo e do sionismo sobre eles. É o caso, por exemplo, do Brasil, cujo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, acaba de defender, no Egito, a criação de um Estado palestino, mas, ao mesmo tempo, criticou a ação de libertação nacional do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).

O protesto contra o genocídio é uma questão urgente. Toda a população do território palestino está passando fome, sendo que 550 mil pessoas estão no pior estágio dela, a “fome catastrófica”. Quase toda a população da Faixa de Gaza fugiu para o sul, aglomerando 1,6 milhões de palestinos na cidade de Rafá, onde antes havia apenas 200 mil residentes. “Israel” agora está bombardeando Rafá e se prepara para invadir a cidade com seu exército. Será um massacre sem precedentes.

Ao mesmo tempo, a campanha israelense de invadir os hospitais palestinos continua. Sem alvos militares reais, o Estado de “Israel” agora ataca o maior hospital que ainda resiste em Gaza, o hospital Nasser. Ele está sendo bombardeado por tanques, baleado por franco-atiradores que assassinam médicos, enfermeiros e pacientes, incluindo crianças. Uma parte do hospital já foi invadida pelos soldados sionistas, que evacuaram milhares de refugiados e feridos. Essa cena de um filme de terror é o que vem acontecendo na Faixa de Gaza desde outubro de 2023.

Quem sustenta o genocídio na Faixa de Gaza são as nações imperialistas, principalmente os EUA e depois a Inglaterra. Na terça-feira (13), o Senado dos EUA aprovou mais um pacote de ajuda militar para “Israel”, serão enviados 14 bilhões de dólares para os israelenses! Quem financia um Estado que está realizando um genocídio não é apenas cúmplice, é, na verdade, quem permite o genocídio, seu organizador.

Os representantes de todos esses governos que sustentam o maior massacre do século XXI estarão todos no Rio de Janeiro. Os trabalhadores brasileiros não podem desperdiçar essa oportunidade. É o momento de organizar uma enorme manifestação em defesa da Palestina! Diante de um genocídio, não se pode ficar parado. É preciso agir. Agir imediatamente e da forma mais enérgica possível!

Por isso, os Comitês de Luta estão convocando a manifestação em frente ao local em que ocorrerá a reunião do G20, no Rio de Janeiro, na quinta-feira, dia 22 de fevereiro. Para tal, estão sendo organizadas caravanas que sairão de São Paulo, de Brasília e do Sul, levando militantes e defensores da causa palestina para a capital carioca contra o genocídio na Faixa de Gaza. Para mais informações, entre em contato com o número (11) 99741-0436.

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