Numa entrevista a Míriam Leitão, que vai ao ar nesta quarta-feira, às 23h30, na GloboNews, a nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, repercutiu a política identitária. Ela afirmou que: “Lélia é uma grande estudiosa e ativista do movimento negro, uma das poucas intelectuais que levou ao movimento um debate de que o machismo não escapa aos homens negros”.
A ministra diz ainda esperar que o homem negro, por causa de um caso isolado, não passe a ser ainda mais estigmatizado. E defende uma apuração rigorosa, que respeite o direito de defesa, e o sigilo tanto para as vítimas como para as partes acusadas.
O comentário se refere ao suposto assédio de Sílvio Almeida a ministra Anielle Franco e a outras mulheres que está sendo investigado. No entanto, o caso serve para divulgar a política absurda do identitarismo de que os homens negros seriam os opressores das mulheres.
A realidade é que não é o trabalhador negro que oprime a mulher, mas sim a burguesia, que detém os meios de produção. O machismo e o racismo, são expressões ideológicas da opressão da mulher e do negro, não a sua causa. Portanto, um branco racista ou um homem machista não são os culpados pela opressão, eles apenas reproduzem uma ideologia que é criada pela realidade material imposta pela burguesia.
A ministra, supostamente uma militante do PT, na verdade, é mais uma agente do identitarismo. Esse tipo de política apenas cria indisposição com o governo Lula, no caso mais positivo. No mais negativo é uma linha de transmissão do governo Joe Biden para dentro do governo, como o caso de Anielle Franco, uma agente das ONGs imperialistas.