Na última quinta-feira (24), o presidente russo Vladimir Putin afirmou em uma coletiva de imprensa que até 2.000 soldados ucranianos foram cercados em território russo. Em uma entrevista subsequente, publicada pela imprensa russa na sexta-feira, ele continuou apresentando dados importantes sobre a situação.
Várias unidades ucranianas foram isoladas na região russa, onde Kiev lançou uma incursão transfronteiriça em agosto, disse o presidente. Ele sugeriu que as próprias tropas e seus comandantes podem subestimar a gravidade da situação.
“Nossa percepção é que as pessoas cercadas não estão totalmente cientes de que estão em um cerco”, afirmou. A inteligência russa afirmou que “o comando e o controle estável das tropas foi perdido”.
Putin acrescentou que as forças ucranianas têm tentado romper para alcançar o grupo em questão, mas não foram bem-sucedidas. De modo geral, as tropas russas estão avançando na linha de frente do conflito, enquanto Kiev não está obtendo nenhum progresso, relatou.
No entanto, nem a Ucrânia nem o imperialismo estão dispostos a encerrar as hostilidades, então o exército russo deve manter o foco na missão, enfatizou Putin.
O presidente atribuiu os sucessos russos no campo de batalha a uma combinação de fortalecimento da indústria de defesa e de tropas que aprenderam a utilizar tecnologia militar moderna e a se adaptar rapidamente às mudanças nas ações ucranianas. Algumas das inovações no uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) são realizadas diretamente na linha de frente e demonstram as elevadas habilidades de engenharia dos membros do serviço russo, afirmou.
“Essa experiência em guerra com ferramentas modernas é muito importante”, disse Putin.