Os docentes da Universidade de Brasília aprovaram indicativo de greve no dia 15 de abril, foi o que deliberou a assembleia realizada no dia 21 de março (quinta-feira) última.
O Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) reivindica índice de reajuste para os salários para 2024 e a reestruturação da carreira, dentre outras pautas.
Durante o governos Temer e Bolsonaro os reajustes salariais e o sucateamento das Universidades Federais foi norma.
As negociações foram retomadas quando Lula tomou posse em janeiro de 2023, no entanto, no orçamento de 2024 não foi previsto índice de aumento para a categoria, fazendo com que os docentes não tenham aumento no corrente ano.
Diante do reajuste zero, o movimento docente fez a proposta de aumento de 7,06% ainda em 2024, 7,06% em 2025 e 7,06% em 2026.
Para além da questão salarial, os docentes exigem a reestruturação da carreira, “revogaço” de medidas que atacam docentes e a educação pública como o Novo Ensino Médio, a BNC Formação, a portaria 983/2020, entre outras – além da precarização das condições de trabalho.