Partidos e organizações de esquerda voltam às ruas no próximo dia 23 (sábado) para lutar contra os sionistas, dentro e fora do País. Em São Paulo, às 15h no Largo São Francisco, militantes e ativistas se reunirão para pedir a estatização da Petrobrás, a expulsão do presidente golpista do Banco Central (BC) Campos Neto – cuja política de asfixia econômica beneficia banqueiros e o imperialismo, mas trava completamente o Brasil – e também o fim da dita independência do BC, uma demanda antiga dos grandes banqueiros estrangeiros para tirar a instituição responsável pela política monetária da influência popular, tornando-a livre para ser integralmente dependente dos tubarões do mercado financeiro mundial.
Além disso, como não poderia deixar de ser, a manifestação servirá para, mais uma vez, reforçar a posição do ativismo político brasileiro em favor da Palestina e contra “Israel”. Em defesa do povo palestino, contra a invasão de Gaza e pela libertação da nação árabe ocupada, a população de São Paulo terá uma nova oportunidade para expressar seu repúdio aos crimes bárbaros cometidos pelos sionistas contra o martirizado povo palestino.
Principal força política na convocação dos atos em defesa da Palestina no País, o Partido da Causa Operária (PCO) já está trabalhando em mais essa importante tarefa de mobilizar a população para travar a batalha política. O momento, é preciso dizer, não permite a paralisia.
Com a nova crise mundial aberta pela ação heroica do partido Movimento Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe), os regimes políticos se polarizaram: ou se apoia a Palestina e seus grupos de luta armados, ou então, o apoio é a “Israel”, não importa quais malabarismos retóricos sejam utilizados para disfarçar este fato. No Brasil não é diferente.
Os grupos políticos que defendem o genocídio do povo palestino abriram uma ampla campanha contra o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que expressou o que sente o povo brasileiro e manifestou sua solidariedade aos palestinos, vítimas de um crime hediondo. Em outra frente de luta, mobilizaram toda a artilharia de propaganda também contra o interesse nacional, ao defender a rapina da Petrobrás pelos tubarões do mercado financeiro, contra a decisão de Lula de não pagar dividendos extraordinários bilionários aos parasitas estrangeiros. Estes mesmos, finalmente, fizeram uma forte campanha pela completa submissão do BC aos banqueiros estrangeiros, o que está na essência de um entrave fundamental para o desenvolvimento do País.
Em síntese, os inimigos do povo palestino e os inimigos do povo brasileiro são os mesmos. O imperialismo, que lá assume a forma de um Estado invasor armado para massacrar os árabes e impedir seu desenvolvimento também atuam no Brasil, sem a mesma virulência, mas com os mesmos propósitos e métodos que incluem um banho de sangue da população pobre, o ataque aos direitos da classe trabalhadora, assim como a pirataria de todas as riquezas do País, condenando o povo brasileiro a amargurar a penúria e a fome.
Não é coincidência o fato de os bolsonaristas, que defendem a rapina do povo brasileiro, portem bandeiras dos EUA e de “Israel”. Trata-se de um campo político, que precisa ser combatido politicamente, por meio de mobilizações, conquistando corações e mentes da população. Justamente para isso, que o membro da direção do Partido, Antônio Carlos, defende a realização do ato do próximo dia 23:
“A decisão do Partido é intervir, participar. Estamos produzindo cartazes e panfletos para distribuir, convocando o ato. Temos observado com muita preocupação o fato de a esquerda não procurar tomar uma iniciativa de fazer uma ampla convocação, como corresponde pela gravidade da situação política.”
Membro da coordenação da bateria popular Zumbi dos Palmares, o jovem militante Vinícius Rodrigues também destaca a importância da mobilização e da agitação promovida pela bateria:
“O ato será muito importante, o que faz com que tenhamos que organizá-lo da melhor forma possível. A bateria tem duas funções indispensáveis para todos os atos e que a esquerda ou abandonou, ou faz muito pouco: 1) o ato tem que ser agradável para os presentes e 2) o ato tem que ser combativo. O ato sem bateria é muito mais chato e potencialmente muito menos combativo. É possível ser combativo sem bateria, dependendo da fúria popular, porém se a fúria for grande e houver bateria, o ato será mais combativo ainda. Por isso é muito importante que os companheiros venham e participem da bateria popular Zumbi dos Palmares, a principal bateria da luta política brasileira.”
Abaixo, é possível distribuir os cartões digitais de convocação do ato de sábado:
Por isso, venha você também e traga seus amigos que simpatizem com a luta em defesa do povo palestino, contra os ataques dos sionistas e seus fiéis cães de guarda no Brasil, os bolsonaristas, defendendo também o desenvolvimento nacional e a melhoria das condições de vida do povo pobre, explorado e trabalhador. Aqueles que quiserem colaborar com as atividades do PCO e dos comitês de luta estão sendo convocados para chegarem uma hora antes, às 13h, e assim, chamar os transeuntes do Centro a se unirem à manifestação. Todos são muito importantes e necessários, nessa luta que é também a luta pela libertação dos povos oprimidos.