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Pará

O prefeito do PSOL que transformou Belém num lixão a céu aberto

Eleito em 2020, Edmilson Rodrigues é responsável por uma crise generalizada na coleta de lixo da segunda capital mais populosa da região Norte

Primeiro de janeiro de 2024. Dia de ainda acordar tarde, descansar das festas de réveillon e se preparar, aos poucos, para voltar à rotina, correto? Não para os moradores de Belém, capital e cidade mais populosa do Pará. Com mais de 1,3 milhões de habitantes, sendo, portanto, mais populosa que a capital da Bélgica, Bruxelas, Belém hoje se tornou sinônimo de lixão. A situação se tornou tão insuportável que os moradores do bairro de Entroncamento se viram obrigados a protestar no primeiro dia do ano, queimando parte dos dejetos encontrados pelas ruas.

No segundo dia do ano, a situação só piorou. Um caminhão de lixo caiu em um buraco ao passar pela avenida Magalhães Barata, no bairro de São Brás. Se o serviço de coleta já era ruim, ficou ainda pior com um veículo a menos. Revoltada, a população, tropeçando nos sacos de lixo espalhados pelas ruas, ateou fogo em pedaços de madeira, visando chamar a atenção da prefeitura.

A mesma prefeitura, que não cuida do asfalto e foi a culpada pelo acidente, também não se mostra disposta a ouvir os clamores da população. Segundo trabalhadores de cooperativa que trabalham na coleta de lixo de algumas ilhas de Belém, as atividades estariam paralisadas desde julho de 2023, graças a atrasos no pagamento dos salários. Ainda segundo a categoria, a coleta que acontecia três vezes por semana, agora é feita somente duas vezes.

Todo esse descaso faz com que a cidade, que pomposamente pleiteia sediar a Conferência do Clima sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025, tenha filas quilométricas de lixo, muitos deles à beira de rios.

Ao ver esse cenário, qualquer um pensaria de imediato que o comandante do Poder Executivo seria um banqueiro do PSDB. Alguém que despreze tanto a população que tenha sido a favor da PEC do Teto de Gastos.

Mas não, senhores. O prefeito não é do PSDB. É Edmilson Rodrigues, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Do mesmo partido que surgiu criticando o PT por sua política de colaboração de classes e por seu reformismo.

A crise do lixo em Belém só mostra, uma vez mais, que o PSOL não passa de uma legenda parlamentar que, quando consegue alcançar uma prefeitura, governa como um partido burguês.

E assim será em São Paulo, caso Guilherme Boulos consiga se eleger.

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