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Editorial

O fim da linha para ‘Israel’?

Entidade sionista agoniza diante de avanço espetacular do Hamas e das forças de resistência

Na véspera de se completar seis meses desde a operação Dilúvio de al-Aqsa, deflagrada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe), pela Jiade Islâmica e pelas principais forças de resistência que atuam na Palestina, a situação do Estado de “Israel” beira ao colapso total. Outrora tido como uma potência “invencível”, “Israel” está cercado e assiste à sua própria população na iminência de uma guerra civil.

É difícil até mesmo dimensionar o tamanho da crise política em que “Israel” está envolvido. Nos Estados Unidos, país que sustenta o enclave no Oriente Médio, em apenas seis meses, a situação mudou completamente. A popularidade de Joe Biden, que já era artificial, despencou por causa de seu apoio ao genocídio na Faixa de Gaza. O ex-presidente Donald Trump, rival de Biden e que sempre foi um grande apoiador de “Israel”, vem criticando abertamente a política do primeiro-ministro Benjamin Netaniahu.

E há mais. No Partido Democrata, todo um setor que trabalhou para a candidatura de Biden em 2020 deu um ultimato público ao presidente: caso continue apoiando o genocídio, perderá o apoio até mesmo de seus eleitores mais ativos. Até mesmo a extrema direita, de acordo com reportagem recente do Mintpress, que sempre foi ideologicamente muito ligada ao sionismo, está dividida. Pressionado pela situação, um setor já diz – com razão – que apoiar o genocídio em Gaza nada tem de “patriotismo”.

As crises, por sua vez, não são resultado apenas da destruição que “Israel” está causando. Embora não com essa intensidade, a entidade sionista sempre cometeu os mais bárbaros crimes contra os palestinos – nunca, no entanto, isso foi suficiente para causar uma crise dessa proporção. A diferença é que, agora, além do avanço tecnológico, que permitiu aumentar de maneira extraordinária a publicidade do que acontece em Gaza, a mobilização contra o sionismo é gigantesca.

Na Jordânia, onde uma monarquia reacionária é aliada do sionismo, o regime também está à beira do colapso. Manifestações gigantescas, com enfrentamento com a polícia, vêm tomando conta do país que faz fronteira direto com o território ocupado por “Israel”. No campo de batalha, Hamas, Hesbolá e Jiade Islâmica se mantêm firmes, mostrando ao mundo que não há o que temer: é possível derrotar o imperialismo.

A crise não é apenas uma crise de “Israel”. Ela é o resultado de anos de crise do imperialismo, que já havia sido revelada na expulsão das tropas norte-americanas do Afeganistão, nos golpes nacionalistas na África e na operação militar especial russa na Ucrânia. O sentimento de revolta generalizado contra os donos do mundo é o que faz com que nem uma atrocidade sionista seja mais tolerada para milhões de pessoas.

Embora seja uma crise mais geral, não há como negar que a política de Netaniahu acelerou esse processo. Se optasse por uma política menos violenta, mais inteligente, a crise certamente seria menor. No entanto, graças à reação absolutamente descontrolada de “Israel”, o conflito parece ter chegado mais rápido ao seu fim. Não há como esperar que “Israel” consiga se sustentar por muito tempo. “Israel” está no fim da linha. O povo palestino – e, principalmente, o Hamas e a resistência palestina – estão diante de uma grande vitória.

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