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Intervenção

Imperialismo destaca preocupação com América Latina

Recentemente, a chefe do Comando Sul dos EUA apoiou a Exxon Mobil contra a Venezuela ameaçando a paz e a estabilidade naquele país

Mais uma vez, chefe do Comando Sul do Exército dos EUA, Laura Richardson, interfere na política da América Latina no sentido de “desestabilizar os processos democráticos na região”, conforme denuncia o secretário executivo da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América- Acordo Comercial Popular (ALBA-TCP), Jorge Arreaza. 

Arreaza rejeitou as acusações feitas no último dia 20 de março contra países do bloco, feita pela chefe do Comando Sul dos EUA. “Não basta que confessem que pretendem roubar os recursos naturais dos nossos países, para agora qualificar e ameaçar os governos da Aliança Bolivariana”. (Site Prensa Latina 20/03/2024) Além disso, Arreaza “repudiou, ao mesmo tempo, as recentes declarações da comandante do Comando Sul dos Estados Unidos, Laura J. Richardson, que apontou Cuba, Venezuela e Nicarágua pelo seu alegado apoio a ‘atividades desestabilizadoras na região'”. (Idem)

Recentemente, essa mesma chefe do Comando Sul dos EUA apoiou a Exxon Mobil contra a Venezuela, ameaçando a paz e a estabilidade naquele país. Naquele acontecimento, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, comentou um vídeo de Richardson na rede social X (antigo Twitter) em que fala da relação do governo norte-americano com a Guiana destacando Georgetown (cidade mais importante da Guiana) “como um parceiro muito disposto […] na região” , além disso, ela ressaltou que o Comando Sul observa “o que fazem Maduro e a Venezuela”, referindo-se ao território de Essequibo.

No último dia 22 de março Yvan Gil fez um comentário na sua rede social X sobre a interferência da Guiana sobre a lei em defesa de Essequibo aprovada pela Assembleia Nacional da Venezuela. Como forma de comunicado, Gil destaca que “El Gobierno da la república Bolivariana de Venezuela, rechaza el comunicado emitido em 22 de marzo de 2024 por el Gobierno de Guyana, donde emite impropios comentarios sobre la Ley Orgánica para la Defesa de la Guayana Esequiba, aprobada por la Asamblea Nacional de Venezuela, lo cual es un evidente acto de injerencia en asuntos que solo les competen a los venezolanos”.

Toda essa movimentação dos EUA em relação à América Latina está voltada a que o imperialismo possa exercer um controle direto sobre os países no continente. Essa política se torna especialmente importante diante do fortalecimento da política dos governos nacionalistas burgueses na região, contra os quais o imperialismo está tentando implantar uma ofensiva reacionária.

O aprofundamento da crise capitalista enfraquece os pilares da dominação imperialista. A imprensa capitalista tenta apresentar os países do bloco Bolivariano como governos ditatoriais, terroristas etc, mas a realidade é oposta a isso e demonstra o total colapso da dominação imperialista, a derrota da OTAN na Ucrânia e a crise com a ofensiva da resistência palestina, levando a uma crise generalizada do governo sionista de Israel.

Para fazer frente à ofensiva reacionária do imperialismo na América Latina, as massas trabalhadores devem lutar contra a dominação imperialista exercida nesta região, contra a intervenção dos EUA nos povos latinos. 

Entre as bandeiras de luta da classe operária de todos os países latino-americanos devem estar as reivindicações de “abaixo a intervenção na Nicarágua”, “fim total do embargo contra Cuba e Venezuela”, “fora o governo reacionário de Miley na Argentina”, “fim das ameaças imperialista contra a Bolívia e Colômbia” e “pela unidade socialista da América Latina”.

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