Na última quinta-feira (5), ocorreu mais um tradicional discurso de Abdul Malik al-Hu, o principal líder da Revolução iemenita liderada pelo Ansar Alá, o partido que governa o Iêmen desde 2014, que ninguém conseguiu derrubar. Eles estão cada vez mais fortes. Todas as quintas-feiras, ele faz um discurso, e dessa vez fez promessas de surpresas. Ninguém sabe quais serão essas surpresas, mas o destaque foi a promessa de um ataque, uma surpresa com ataque por terra.
O discurso causou grande impacto. A distância entre o Iêmen e o Estado de “Israel” levanta dúvidas sobre como o Iêmen poderia atacar “Israel” por terra. No entanto, não se pode descartar nada vindo do Iêmen, que vem demonstrando sua solidariedade incondicional ao povo palestino. Além disso, foram prometidas novidades tecnológicas. Recentemente, surgiu um vídeo de Vladimir Putin falando sobre a Palestina, o que levantou especulações sobre se essa tecnologia mencionada por al-Hut pode estar relacionada com a Rússia.
O discurso começou com a inauguração das preparações para o aniversário do profeta. O feriado não era amplamente conhecido, mas o discurso abordou a questão da Jiade e a crítica aos países árabes que teriam abandonado o espírito de luta. Al-Hut fez uma crítica poética às divisões sectárias entre muçulmanos, mencionando os takfiris, associados ao Estado Islâmico, e suas práticas violentas. O discurso também abordou a situação na Faixa de Gaza, destacando o nível de coesão e perseverança demonstrado pelos combatentes de Gaza, que, segundo al-Hut, superaram até mesmo os grandes exércitos árabes diante de ataques norte-americanos e israelenses. O inimigo israelense é descrito como covarde e fraco. O discurso afirma que a situação na Palestina serve como um teste importante para a nação iemenita, revelando a natureza do seu povo, do seu regime e das suas elites intelectuais.
Foi ressaltado que as forças armadas iemenitas realizaram operações militares contra o inimigo, atacando com grande intensidade e sem hesitação, visando grandes objetivos. Al-Hut prometeu que o inimigo será surpreendido por terra, assim como foi surpreendido por mar, com uma nova tecnologia sem precedentes na história. Essa ameaça é considerada séria e preocupante. Nos Estados Unidos, há preocupação com o possível ataque iraniano e os prejuízos no mercado mundial causados pelo Ansar Alá.
Atualmente, o bloqueio do Mar Vermelho tem dificultado as operações iemenitas, interrompendo grande parte do comércio internacional. Isso representa uma dificuldade adicional para aqueles que desejam apoiar a Palestina. Al-Hut mencionou que os governos árabes que colaboram com Israel impediram um confronto direto e que, se realmente se opusessem ao Iémen, poderiam abrir o caminho para Gaza. Essa provocação sugere que, se “Israel” e seus aliados são tão poderosos, deveriam permitir o acesso do Iémen à faixa de Gaza para um confronto direto.