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Luta pela terra

Fora Força Nacional de Segurança de Sararé!

Enquanto o Estado reprime os índios a serviço do latifúndio, estes não podem defender suas terras por estarem desarmados

A terra indígena Sareré, em Mato Grosso, é alvo do garimpo desde o século XVIII. Os índios nambiquaras têm confrontos com a mineração desde esse período.

Agora, como forma de “resolver” o confronto, o Estado enviou a Força Nacional de Segurança Pública, que desde 2022 ocupa a área. Evidentemente nada foi resolvido, os garimpeiros continuam adentrando as terras, esperando o dia que a polícia vá embora, mas mesmo com a presença da Força Nacional continuam com suas atividades.

E em 20 de fevereiro foi publicado no Diário Oficial da União a decisão de manter a FNSP por mais 90 dias na região.

Ao contrário da versão oficial a presença da polícia não resolve nada, pois são apenas uma força de repressão do estado com forte presença de bolsonaristas A polícia, na verdade, deseja que os índios sejam expulsos de suas terras ou enterrados nelas.

A ligação da polícia e do exército com os latifundiários, grileiros e bandidos de toda espécie é histórica, e não é porque estão agora sob o governo Lula que irão se converter em anjos da guarda.

Mesmo supondo que a FNSP possa manter a segurança dos índios durante sua presença, o que aconteceria depois? E quando um outro direitista tomar o governo de assalto?

Da mesma forma que os trabalhadores da cidade e do campo, os índios precisam ter condições de se defender das agressões dos que tentam arrancar suas terras, aliás é o que fazem os latifundiários, defendem duas terras a bala, por que os índios não podem fazer o mesmo?

A solução definitiva seria a organização e treinamento armado dos índios para defenderem suas terras, dar-lhes o direito de explorar os recursos minerais, e os demais recursos existentes em suas terras.

A falta de perspectivas e a cooptação de alguns índios pelos donos dos garimpos ilegais destrói a sociedade dos índios nambiquara. Adultos, mulheres e crianças são levados degradação social diante força bruta que invadiu suas terras, e ninguém melhor do que eles para defenderem o que lhes pertence, bastando para isso armas e treinamento para o uso delas. Além disso é necesário construir escolas, hospitais, postos de saúde e tudo mais que lhes fosse necessário segundo suas próprias escolhas.

A constituição de milícias indígenas armadas seria a solução imediata, e da parte dos garimpeiros, trabalhadores que não estão ligados a nenhum esquema de laranjas de empresários, dar a eles a opção de exploração em comum acordo com os índios.

Todas essas coisas trariam paz, progresso e desenvolvimento para todos os que estão na região. Os únicos a perder certamente seriam os latifundiários, grileiros e militares envolvidos com a exploração ilegal da reserva Sareré.

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