Na quinta-feira (17), aviões de guerra dos EUA e do Reino Unido lançaram um grande ataque ao Iêmen atingindo várias áreas do país com inúmeros bombardeios. O ataque teve como alvo várias instalações subterrâneas, segundo os EUA, que supostamente usaram munições destruidoras de bunkers.
Nove ataques aéreos tiveram como alvo as áreas de Cahlan e al-Aila, a leste da cidade de Sada, relatou o correspondente da Al Mayadeen, acrescentando que 15 bombardeios também atingiram a capital do Iêmen, Sana, e outras áreas da província de Sada.
O CENTCOM dos EUA disse em um comunicado que suas forças lançaram “vários ataques aéreos de precisão em diversas instalações de armazenamento de armas dos Houthis [Ansar Alá] apoiados pelo Irã”.
“Esta foi uma demonstração única da capacidade dos Estados Unidos de atingir instalações que nossos adversários procuram manter fora de alcance, não importa quão profundamente enterradas, fortificadas ou reforçadas”, disse o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, acrescentando que bombardeiros B2 de longo alcance e furtivos foram usados no ataque.
Um membro do birô político do movimento Ansar Alá, Ali Qahoum, disse que os ataques dos EUA e do Reino Unido foram “uma tentativa fracassada de proteger ‘Israel’ e de nos dissuadir de apoiar Gaza e o Líbano”.
“Os Estados Unidos da América pagarão o preço por sua agressão contra o Iêmen“, disse o vice-chefe da Autoridade de Imprensa do Ansar aAlá, Nasr al-Din Amer.