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Brasil

É preciso uma politica de emergência diante da epidemia de dengue

Entre mortes confirmadas e em apuração, já são mais de 1.200: um resultado desastroso da política de contenção de gastos públicos do regime golpista que precisa ser enfrentada

Na última segunda-feira (11), o Brasil ultrapassou o total de 1,5 milhão de casos de dengue, de acordo com dados do próprio Ministério da Saúde.

O número é cerca de 400 vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado e aponta na direção de mais de 4,5 milhões de casos ao longo de todo o ano.

Nos primeiros 70 dias de 2024, tivemos 1.538.183 casos prováveis de dengue.  Isso representa um coeficiente de incidência da doença de 757,5 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Já são computadas 391 mortes confirmadas pela doença e há outros 854 óbitos em investigação. Além, é claro, de centenas de casos que fogem do controle público.

São 12 estados, além do Distrito Federal, e quase 200 cidade, que decretaram estado de emergência em saúde por conta do alto nível de incidência de casos. Postos de saúdes e hospitais públicos lotados não dão conta do atendimento da população afetada e o atendimento de outras doenças se vê também afetado.

O Distrito Federal é a unidade federativa com mais casos a cada 100 mil habitantes. Os estados com mais casos registrados são: Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.

Os números são alarmantes e evidenciam a calamidade sanitária do País, agravada nos governos golpistas de Temer e Bolsonaro, com uma enfermidade que, em sua forma grave, pode ser letal.

É o resultado da política de “congelamento” dos gastos públicos, falta de investimentos em saneamento, demissão de dezenas de milhares de servidores (como na área de combate a zoonoses), violenta expropriação dos salários dos trabalhadores do setor etc. Uma política em sintonia com a orientação dos governos preocupados em garantir o desvio de centenas de bilhões do orçamento público para os bancos, enquanto o povo morre de fome, doenças etc.

É uma situação absolutamente grave que não pode ser contida com meias-medidas e discursos, precisa ser enfrentada com a adoção de medidas imediatas, tais como: a) imediata contratação de trabalhadores para atuarem nas áreas de maior concentração do vetor; b) abertura de hospitais de campanha em todas as localidades de maior incidência de casos confirmados; c) liberação de todos os recursos necessários, deixando de lado a política de “déficit zero”; d) aumento emergencial imediato para todos os trabalhadores da saúde.

As organizações populares, dos trabalhadores da Saúde e de esquerda de um modo geral, precisam levantar um programa próprio diante da crise na Saúde e deixar de lado a política de expectativa diante das iniciativas do governo, totalmente pressionado pela política da direita de defesa dos interesses dos banqueiros e de outros tubarões capitalistas, como se vê no caso da política de “déficit zero”.

Não pode haver limites nos gastos públicos diante da ameaça de morte de milhares de pessoas em todo o País, pela dengue e pela crise geral no sistema de saúde, que a epidemia aprofunda.

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