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Como foi a Análise Política desta semana

Rui Costa Pimenta tratou de diversos assuntos, focando na crise palestina e na paralisia da esquerda diante disso

A Análise Política da Semana desta semana foi em horário alternativo nesta semana, e muitos companheiros podem ter perdido e não assistido, então como é de costume, aqui vamos fazer o nosso tradicional resumo do que foi dito de mais importante na análise precisa do companheiro Rui.

O companheiro abriu a sua exposição tradicionalmente falando da campanha de arrecadação de reparações do processo perdido contra o governador João Doria. Esse ataque contra a liberdade de expressão ensejou uma colocação sobre a posição errada dos representantes do PT e da esquerda em geral sobre o chamado do ex-presidente Jair Bolsonaro a um ato nacional em sua defesa. O presidente nacional do PCO colocou que a posição da esquerda de que se deve criminalizar a iniciativa é um grave erro, que apesar de que não apoiemos a política de Bolsonaro, ele tem o direito de se expressar, e tentar impedir o exercício direito de manifestação é mergulhar o Brasil definitivamente em uma ditadura. Ele também colocou que o caminho para combater o bolsonarismo é a luta política, e não a atitude repressiva e policialesca.

Em seguida, o presidente do PCO passou a entrar no tema da situação da Palestina. Assinalou novamente o crime que são os bombardeios contra civis na faixa de Gaza, e denunciou que enquanto a esquerda se preocupa em resolver os problemas com a extrema direita através da polícia, vai cedendo espaço para o crescimento dessa mesma extrema-direita, que defende o genocídio na faixa de Gaza. Enquanto os “bolso-sionistas” defendem o genocídio, os grandes partidos da esquerda não se mobilizam contra a matança promovida por “Israel”, como visto nos atos pró-Palestina, que foram super minoritários devido à ausência do PT.

Rui assinalou também que essa não contestação da esquerda se deve ao período eleitoral, que sempre recua no que diz respeito às reivindicações mais decisivas e centrais que supostamente não favorecem e não dão votos. Algo que é diferente da realidade, pois o espaço não ocupado pela esquerda fica para a extrema direita, inclusive nas eleições. 

Em seguida, Pimenta, ao se aprofundar no assunto da Palestina, denuncia o cinismo e a contradição dos cristãos, especialmente os evangélicos, que defendem o genocídio na palestina sob o argumento de que os judeus são o povo de deus. Ele também apresenta a estatística assustadora de que pelo menos 5% de toda a população da faixa de Gaza foi atingida diretamente pelos bombardeios israelenses, em contrapartida às 800 pessoas supostamente mortas em “Israel”, o que serviria como justificativa para o genocídio, aos olhos dos supostos “seguidores de Jesus Cristo”. Também fala da falta de proporção entre os reféns do Hamas, que são todos soldados, enquanto em Israel existem 12000 reféns sofrendo abusos e tortura.

O “povo de deus” de “Israel”, teria direitos superiores aos dos palestinos, que aos olhos dos defensores do Estado farsesco, seriam uma espécie de sub humanos, que podem ser tratados como animais pela “raça superior” de “Israel”, isso tudo acontecendo em frente aos olhos do mundo inteiro, e muitos que se dizem de esquerda, humanitários, etc., se calam diante dessa monstruosidade. Ele também denuncia o corte da ajuda humanitária para Gaza por parte dos países imperialistas e o processo do deputado Kim Kataguiri contra os repasses do governo brasileiro de ajuda humanitária a Gaza. Rui também reiterou a declaração de Lula de que o que Israel faz na faixa de Gaza é nazismo, e colocou novamente a necessidade de cortar as relações do governo brasileiro com Israel, ainda mais agora que Netanyahu decidiu tirar o embaixador do Brasil.

Rui, ainda assim, criticou o governo brasileiro pela sua condenação do Hamas no primeiro dia após o atentado. Denunciou que os argumentos usados para essa condenação foram fabricados pela imprensa a serviço do sionismo, sendo descaradamente mentirosos, e defendeu que se instaurasse uma comissão para ouvir o lado do Hamas e averiguar todas as fabricações feitas pela imprensa sionista.

Não poderia faltar uma colocação sobre o capachismo de Guilherme Boulos, que se solidarizou com a dona sionista de uma loja que teria sido vítima de “antissemitismo” por parte de uma mulher, algo que está em vídeo. O vídeo em questão mostra que a mulher que teria “destruído” a loja, apenas trocou xingamentos com a sionista, dizendo que esta era uma assassina de crianças. Ele ainda comentou uma coluna do ex-ministro das relações exteriores de FHC, Celso Lafer, que equiparou o antissionismo ao antissemitismo, dizendo que ser contra o estado de “Israel” estimula o discurso de ódio, uma declaração profundamente cínica. Rui deixou bem claro que todos têm o direito de ser contra o estado de “Israel” e que não se trata de antissemitismo coisa nenhuma, mas sim do protesto contra a ingerência do estrangeiro em um território previamente ocupado por outro povo.

Rui aproveita para divulgar o protesto chamado pelos comitês de luta no G20 no Rio de Janeiro, no dia 22. Contra o genocídio em Gaza. Ainda comentou sobre o ato relâmpago realizado na avenida Paulista no dia de ontem, contra uma exposição calhorda de arte sionista contra o Hamas.

O Companheiro ainda tratou de muitos outros temas na análise dessa semana, mas deixemos para que você, leitor, se inteire de tudo o que foi dito assistindo à gravação da análise desta semana pelo link abaixo:

Lula: ataque a Gaza é nazismo - Análise Política da Semana, com Rui Costa Pimenta - 18/2/24

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