Estamos encerrando uma semana de significativos avanços na luta em defesa do povo palestino, contra o genocídio promovido pelo regime sionista e em apoio à resistência na Faixa de Gaza e nos países vizinhos.
O maior e mais importante deles foi o grande êxito alcançado pelo Ato Nacional em Defesa da Palestina, realizado na Avenida Paulista, no último dia 30, que reuniu milhares de pessoas de todas as regiões do País num ato combativo e participação de ativistas de diversos setores da esquerda, dos movimentos sociais, sindicatos e que colocou na ordem do dia a necessidade de dar continuidade às ações e atividades de luta, nas ruas e outras que impulsionem a mobilização.
Atos na Capitais
Já no começo da semana, após realizarem um amplo balanço da mobilização vitoriosa, a coordenação nacional dos Comitês de Luta, o Ibraspal, o PCO e diversas outras entidades, como a Frente Nacional de Luta (FNL) e o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), decidiram já iniciar os trabalhos para a realização de atos estaduais em todas as capitais do País, previstos para o mês de agosto, em data unificada, a ser debatida com amplos setores.
Esses atos, embora ocorram nas capitais, terão um impacto nacional, pois serão coordenados nacionalmente, assim como aconteceu no ato de 30 de junho.
Os atos ocorrerão todos na mesma data e serão precedidos por uma ampla campanha, semelhante à que ocorreu no ato nacional, com panfletagens, colagens de cartaz e adesivos e muita propaganda nas redes sociais, em jornais e em vídeo.
As organizações e entidades que convocam o ato também decidiram realizar dezenas de eventos e reuniões com todos os setores da luta em defesa do povo palestino, partidos de esquerda, organizações sindicais, populares e juventude, bem como movimentos religiosos e de defesa dos direitos democráticos para ampliar a mobilização com o objetivo de reunir mais de cinco mil pessoas no conjunto dos atos.
Militância animada
A mobilização vitoriosa animou a militância combativa de todo o País e evidenciou que, sobre a base de um amplo trabalho de agitação e propaganda, é possível romper a paralisia que domina ampla setores da esquerda e ganhar as ruas em defesa do povo palestino e de sua luta contra o genocídio, em um momento em que se aprofunda a crise do imperialismo e dos seus súditos do regime sionista.
Ainda nesta semana, foram realizadas em diversas cidades reuniões dos comitês e eventos nos quais, além do balanço do ato exitoso, se debateu o agravamento da crise na Palestina e em todo o mundo e o avanço da luta da Resistência, como na quinta-feira (4), quando o Hesbolá realizou os maiores ataques, até o momento, contra o território ocupado por “Israel”.
Lançamentos
Já na quarta e quinta-feira, duas cidades importantes do interior de São Paulo, Bauru e Piracicaba, realizaram atividades de lançamento do livro Palestina, do Mito da Terra Prometida à Terra da Resistência, do companheiro Sayid Tenório, vice-presidente do Ibraspal, das quais tivemos a oportunidade de participar e presenciar o interesse cada vez maior que desperta a questão palestina e a elevação do nível do debatem torno de questões fundamentais sobre o tema, com um marcante interesse militante, ou seja, de se “armar” para um debate político junto a amplos setores dos trabalhadores e da juventude. Nessas duas atividades, foram vendidos mais de 50 livros, dentre outros materiais, e distribuídos panfletos, adesivos etc.
Também na quarta-feira, outro defensor da causa palestina, o companheiro Breno Altman, reuniu dezenas de pessoas, também em Piracicaba, para o lançamento do seu livro Contra o Sionismo: Retrato de uma doutrina colonial e racista, que vem tendo ampla repercussão em todo o País.
Também em São Paulo, no auditório da sede central da APEOESP, na Praça da República, lançamos, na noite desta sexta-feira, além do livro do companheiro Sayid, o documentário O massacre de Sabra e Chatila, obra da Causa Operária TV (COTV), com patrocínio cultural de entidades como o Ibraspal, APEOESP e Sindicato dos Bancários de Brasília.
[O evento estava por se iniciar quando fechamos esta coluna e você poderá ler sobre ele aqui no Diário Causa Operária (DCO)].