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Economia

Aliados de araque apoiam direita na roubalheira da Petrobrás

E ainda ameaçam que podem não apoiar a reeleição de Lula nas eleições de 2026

Como fiéis capachos da direita golpista, os “socialistas” do PSB (Partido Socialista Brasileiro) – tão falsos como nota de R$ 300 – saíram a campo mais uma vez para atacarem as posições do governo Lula na questão dos dividendos da Petrobras.

O presidente, Carlos Siqueira, o PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, em entrevista ao jornal O Globo, publicada no último fim de semana, criticou abertamente a posição do presidente Lula em relação aos dividendos da Petrobras e à sucessão da Vale.

Para Siqueira, as ações de Lula geraram incertezas sobre os caminhos da economia, destacando a importância de respeitar as regras próprias das empresas e garantir “segurança jurídica para o mercado“.

Louvores ao “deus mercado”

O “socialista” se ajoelhou no altar do “mercado” (dos banqueiros e especuladores) e teceu louvores aos interesses dos especuladores contra os interesses do povo brasileiro, destacando a necessidade de se curvar às normas estabelecidas pelos governos golpistas para atender aos interesses dos especuladores. Segundo ele, “tanto a Vale como a Petrobras, hoje, têm uma grande presença de acionistas privados. Elas têm regras próprias, que devem ser rigorosamente obedecidas. Se isso não acontecer, você gera desconfiança do mercado sobre os rumos da economia e sobre os rumos do país do ponto de vista econômico“.

O presidente do PSB, partido que é um verdadeiro parasita que se apoia – como outros partidos da burguesia – no prestígio do presidente Lula (PT), para obter dividendos eleitorais, ainda encenou – cinicamente – a possibilidade de ruptura da aliança com o PT, ao levantar dúvidas sobre o futuro apoio de seu partido à reeleição de Lula, em 2026, como se fosse Lula que dependesse do PSB e não o contrário.

Não chega a ser uma novidade, o partido que deu cerca de 80% dos seus votos na Câmara para derrubar a presidente Dilma Rousseff, que apoiou todo tipo de manobra golpista contra Lula e o povo brasileiros, agora, se soma à campanha da direita em favor dos dividendos bilionários da Petrobras para um punhado de especuladores, um verdadeiro roubo de mais de 200 milhões de brasileiros.

A frente com o PIG

A ação dos “socialistas” defensores dos interesses neoliberais, não faz outra coisa que não seja repetir em um dos principais, se não o principal órgão do Partido da Imprensa Golpista (PIG), a política da direita pró-imperialista diante da gigantesca roubalheira na Petrobras, que – mesmo – com as limitadas alterações feitas pelo governo Lula na política de preços dos combustíveis e de pagamento de dividendos ainda garantiram que no ano passado, a Petrobras entregasse para os acionistas privados R$ 98,1 bilhões em dividendos. Um valor que seria suficiente para comprar, com folga, todas as ações da Eletrobras, que não pertencem ao governo, cerca de 53,5% do total e ainda sobraria cerca de R$ 50 bilhões para novos investimentos. Atualmente a empresa de energia é avaliada em R$ 98,9 bilhões, pelo seu preço de mercado (em 8/3).

Depois de uma semana de intensos ataques, a Folha de S. Paulo, por exemplo, publicou no último domingo artigo em que acusa o “‘atropelo’ do governo” por derrubar as ações da Petrobras, cuja queda, foi claramente uma ação orquestrada dos especuladores para pressionar o governo a não adiar o pagamento de parte dos dividendos almejados pelos tubarões internacionais e “nacionais”. Isso quando a própria Folha é obrigada a reconhecer que a empresa vivia “o melhor momento da estatal em Bolsa [de Valores]”.

Totalmente fechada com a defesa dos especuladores que parasitam a Petrobras e outras empresas privatizadas brasileiras, a Folha lamenta que “o anúncio da decisão de reter dividendos extraordinários sobre o lucro de 2023“.

O PSB, o Globo, a Folha e todo o PIG, não estão sós nesta empreitada de ataque ao governo Lula e sua política de redução dos dividendos, uma vez que como assinalou Lula, na semana passada, “A Petrobras tem que pensar no investimento e pensar em 200 milhões de brasileiros que são donos dessa empresa, ou são sócios dessa empresa”.

Há um intenso cerco – de dentro e de fora do governo – contra qualquer política do governo que altere, minimamente, a política de favorecimento dos especuladores que se intensificou durante os governos golpistas de Temer e Bolsonaro, como se viu na oposição do próprio presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT), à medida.  

Como responder ao cerco

A Folha, reclama que “as investidas do governo Lula não se limitam à estatal Petrobras. Também se estende às privatizadas Eletrobras e Vale, com impactos sobre seus acionistas. Esta última também esteve na mira nas últimas semanas, em confusão sobre troca no comando“.

É por demais evidente que a ofensiva da direita golpista (incluindo os “aliados” da frente ampla) vai se intensificar, na mesma medida em que cresce o cerco desses setores contra a extrema-direita bolsonarista.

A esquerda, o movimento de luta dos trabalhadores, precisa intervir na situação com uma política própria, para mobilizar o povo com um programa dos explorados diante da crise e em resposta à política predatória dos especuladores e dos seus defensores.

Tal programa deve levantar eixos centrais a luta pela reestatização da Petrobras (100% estatal), sob o controle dos trabalhadores, para se livrar dos acionistas sanguessugas que roubam a riqueza produzida pela empresa, para que os recursos da riqueza do petróleo sirvam para atender às necessidades do povo brasileiro e pela nacionalização do petróleo e de todas as riquezas minerais.

É preciso reivindicar recursos da exploração do petróleo para pesados investimentos em Saúde, Educação, Moradias, etc. e contra a sabotagem, defender a exploração 100% do petróleo brasileiro, gerando centenas de milagres de novos empregos; dentre outras medidas.

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