Na quarta-feira (23) a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, chegou ao Líbano.
Ela afirmou que os combates entre “Israel” e o Hesbolá poderiam levar à “desestabilização completa” do Líbano — um desenvolvimento que, segundo ela, “seria fatal para a sociedade mais religiosamente diversa do Oriente Médio”.
Baerbock ainda disse que “Israel” “conseguiu enfraquecer significativamente” o Hesbolá nas últimas semanas, em meio a uma onda de ataques aéreos em Beirute e outras cidades, além de uma ofensiva terrestre no sul do país.
“Agora precisamos trabalhar com nossos parceiros nos EUA, na Europa e no mundo árabe para encontrar uma solução diplomática viável que salvaguarde os interesses legítimos de segurança de ‘Israel’ e do Líbano”, acrescentou.
Baerbock também afirmou que a chave para a paz no Líbano está na Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pede que as forças armadas libanesas e os soldados de paz da ONU sejam a única presença militar entre a fronteira com “Israel” e o rio Litani, a cerca de 30 km ao norte.
Sua viagem segue a visita do enviado especial dos EUA, Amos Hochstein, a Beirute no início desta semana. Ele disse que as promessas do governo libanês sobre a implementação da resolução da ONU não eram suficientes, enfatizando a necessidade de negociar um novo mecanismo para colocá-la em prática.
É mais uma enviada do imperialismo pressionando o governo do Líbano a se colocar contra o Hesbolá. A resolução da ONU que ela defende levaria ao desarmamento do Hesbolá na região em que ele é mais forte. É uma política sionista.