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Ricardo Rabelo

Ricardo Rabelo é economista e militante pelo socialismo. Graduado em Ciência Econômicas pela UFMG (1975), também possui especialização em Informática na Educação pela PUC – MINAS (1996). Além disso, possui mestrado em sociologia pela FAFICH UFMG (1983) e doutorado em Comunicação pela UFRJ (2002). Entre 1986 e 2019, foi professor titular de Economia da PUC – MINAS. Foi membro de Corpo Editorial da Revista Economia & Gestão PUC – MINAS.

Coluna

Alemanha: Heil, Netanyahu

"A alegação de antissemitismo é sempre esgrimida pelo Estado alemão para enquadrar todos que são solidários com a Palestina"

A alegação de antissemitismo é sempre esgrimida pelo Estado alemão para enquadrar todos que são solidários com a Palestina. Há sempre uma violência brutal sancionada pelo Estado, da repressão e da vigilância da polícia e do governo alemão em resposta a protestos pacíficos e boicotes. Isso se intensificou fortemente desde que o genocídio em Gaza começou em outubro sob o disfarce também de um pretenso ódio aos judeus 

Uma pesquisa recente encomendada pela emissora pública alemã ZDF mostrou que 61% dos eleitores não acreditam que os ataques de Israel a Gaza sejam justificados. Apenas 25% acreditam que sim, mesmo assim por falta de outra opção nas pesquisas oficiais. Talvez a explicação esteja em que o governo alemão é o segundo maior fornecedor de armas para o exército israelense, atrás apenas dos EUA.

Além de impulsionar constantemente sua polícia e forças de segurança para a repressão de manifestantes pacíficos pró-palestinos, o governo também tomou medidas inusitadas na supressão total da a liberdade de expressão de seus cidadãos que discordam da posição do governo de apoio a Israel no genocídio em Gaza. Na Alemanha e na Áustria é proibido falar das atrocidades em Gaza ou na Cisjordânia, não se pode escrever sobre o massacre dos palestinos, nem mesmo fazer caricaturas ou gravuras mostrando o bombardeio permanente da população de Gaza ou mesmo protestar nas ruas, pacificamente, contra o genocídio. As manifestações são violentamente interrompidas pela polícia com destacamentos inteiros de policiais, que agridem as pessoas, rasgam os cartazes, prendem sem motivo os participantes, que são acusados de “suspeita de incitação terrorismo”.

O socialista austríaco e ativista pró-Palestina Michael Pröbsting foi indiciado pela Procuradoria de Viena, por não ter apagado um vídeo de em que fazia declarações de apoio à resistência palestina em 7 de outubro. O julgamento contra Michael Pröbsting ocorreu em 2. Maio de 2024 no Tribunal Regional de Viena. Michael foi acusado de “Incitação à prática de crimes terroristas e tolerância a crimes terroristas de acordo com a Seção 282a, Parágrafo 2, em conjunto com o Parágrafo 1 do StGB”. Se considerado culpado, ele poderia receber uma prisão de até dois anos. O julgamento absurdo terminou com um veredito de culpado e uma pena de prisão condicional de seis meses. Isto mostra o quanto o Estado alemão institucionalizou uma evidente afronta à liberdade de expressão sob o disfarce de estar sancionando um “terrorista”.

Em outro protesto no início de abril, a polícia alemã informou aos manifestantes que bandeiras, faixas, discursos, cânticos e músicas em irlandês estavam proibidos. A polícia só permite que o alemão e o inglês sejam falados no protesto em frente ao Reichstag (parlamento federal da Alemanha). O árabe é permitido por um breve período às 18h. Eles proíbem idiomas que não entendem, para que possam verificar se algo ilegal está sendo dito. Ironicamente, até o hebraico é proibido.

A visita da célebre filósofa judia Nancy Fraser à Universidade de Colônia foi abruptamente cancelada em abril porque ela havia assinado uma carta de solidariedade pró-palestina. Fraser respondeu, dizendo: “É uma clara violação da própria política declarada da universidade, bem como dos próprios valores que eles invocam com o nome Albertus Magnus (…) de liberdade acadêmica, liberdade de opinião, liberdade de expressão e discussão aberta. Quaisquer racionalizações complicadas que estejam sendo dadas sobre por que esse processo supostamente não viola esses valores soam vazias para mim. Isso também envia um sinal muito forte para todas as pessoas na universidade e acadêmicos ao redor do mundo: se você ousa, digamos, expressar certas opiniões sobre certos assuntos políticos, você não será bem-vindo aqui [na Alemanha]. Tem um efeito aterrador na liberdade de expressão política das pessoas.”

No início de abril, o movimento pró-palestina faz um acampamento em frente o Parlamento Alemão, onde pretendiam assistir à acusação da Nicarágua contra a Alemanha na Corte Internacional de Justiça. A polícia cercou a manifestação e começou a fazer proibições, tentando proibir a exibição do julgamento. 

Também em meados de abril, Berlim sediaria um Congresso sobre a Palestina em solidariedade ao povo de Gaza e contra a narrativa pró-Israel que domina a mídia e é defendida por políticos tradicionais, incluindo o partido verde alemão. No acampamento também foi decidido fazer uma transmissão em streaming do Congresso. A polícia tenta proibir a transmissão se não anunciarmos quem fala e o que vão dizer, embora o programa do Congresso esteja publicado em seu site.

Pouco tempo depois de iniciado o Congresso, a polícia bloqueia a entrada e as pessoas que iam ao Congresso que não podem entrar, não podem sair, são acusadas de realizar um ajuntamento ilegal. No acampamento, a transmissão do Congresso começa com o relato de tudo o que a polícia comunicou que é proibido de dizer no local.

 Não permitiram a entrada da imprensa internacional, apenas da mídia alemã. Apenas uma parte dos participantes com ingressos divide o local com um grupo de sionistas alemães e cerca de duzentos policiais. Logo a polícia passou à repressão dos presentes, cortando a energia e forçando centenas de participantes a sair. Eles encerraram o Congresso sob o pretexto de ameaças infundadas de “discursos antissemitas e que glorificam a violência”. Parte das pessoas que estavam no Congresso reprimido foram para o acampamento. O jornalista palestino Heb Jamal, foi o primeiro e único orador do Congresso antes do seu cancelamento. O número de pessoas no acampamento se multiplica e torna-se um ato de protesto. A polícia persegue, detém, identifica e registra sistematicamente, como costuma fazer em todas as manifestações. 

No dia seguinte, uma manifestação de protesto é convocada. Durante o fim de semana há streaming de intervenções do congresso que não poderiam acontecer. Outro dos oradores banidos, o ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis, também partilha na internet a sua intervenção, que foi objeto de veto alemão, e o conteúdo foi divulgado nas redes. O médico palestino-britânico Ghassan Abu Sitta, outro orador, foi impedido de entrar em território alemão e deportado. Abu Sitta é um cirurgião plástico que ajuda aqueles que sofrem de lesões relacionadas a traumas. Ele fornece assistência médica em zonas de conflito, particularmente Gaza. Desde abril de 2024 é Reitor da Universidade de Glagow. Abu Sitta estava programado para falar sobre a guerra em Gaza para a Câmara Alta francesa no início de maio. No entanto, à sua chegada ao aeroporto Charles de Gaulle, foi informado pelas autoridades francesas de que a Alemanha tinha imposto uma proibição à sua entrada na Europa.

A proeminente jornalista e escritora russo-americana e judia Masha Gessen recebeu o Prêmio Hannah Arendt de Pensamento Político Ela foi escolhida pela Fundação Heinrich Böll, da Alemanha, porém, entre a escolha e a entrega do prêmio, Gessen publicou um ensaio na revista estadunidense New Yorker com o título “À Sombra do Holocausto”, no qual ela comparou Gaza ao gueto judeu de Varsóvia durante a ocupação nazista. A entrega do prêmio foi inicialmente cancelada, mas depois foi realizada sem a presença dos patrocinadores com uma presença reduzida de 50 convidados. Gessen, respondeu dizendo: “eu comparei diretamente a política de Israel à dos nazistas. Não fui a primeira a fazê-lo. Acho que é essencial fazer a comparação agora.(…) Deveríamos perder o sono todos os dias sobre Gaza, uma vez que a comparação é válida!” A própria Hannah Arendt, em 1948, escreveu uma carta aberta que começava assim: “Entre os fenômenos políticos mais perturbadores dos nossos tempos está o surgimento, no recém-criado Estado de Israel, do ‘Partido da Liberdade’ (Tnuat Haherut), um partido político estreitamente semelhante na sua organização, métodos, filosofia política e apelo social aos partidos nazistas e fascistas”

Embora a narrativa dominante na Alemanha afirme que todas essas ações, incluindo o apoio incondicional do governo alemão a Israel, são tomadas para proteger os judeus e combater o antissemitismo, o verdadeiro motivo tem muito a ver com os lucros que seu complexo industrial militar está obtendo com a venda de armas para Israel.

A submissão do governo ao grande capital alemão e ao imperialismo dos EUA 

De acordo com o Ministério da Economia alemão, a Alemanha enviou equipamentos militares a Israel em 2023, avaliados em cerca de US$ 353 milhões. Isso é cerca de 10 vezes mais do que o aprovado em 2022. De 2019 a 2023, as exportações alemãs representaram 30% das armas compradas por Israel, de acordo com o Instituto de Estocolmo. Empresas alemãs como ThyssenKrupp, Mercedes-Benz Group AG, Renk Group, Rheinmetall AG, Rolls Royce Holdings plc fornecem a Israel armas, ou equipamentos, ou peças usadas pelas Forças de Defesa de Israel.

Talvez essa também seja a razão pela qual representantes do governo alemão foram os únicos que imediatamente se apressaram em co defender Israel no julgamento de genocídio apresentado pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça em Haia. A Alemanha entende e prática o genocídio há tempos e não foi somente no Holocausto. Recentemente, as vítimas do primeiro genocídio do século XX cometido pela Alemanha contra os povos herero e nama em sua ex-colônia Namíbia foram homenageadas. A Alemanha, um dia depois da Corte Internacional de Justiça ter ordenado medidas cautelares contra Israel para a prevenção do genocídio, incluindo a facilitação da entrada de ajuda humanitária, foi um dos países a retirar a ajuda humanitária à UNRWA para a Faixa de Gaza com base em acusações sem provas de Israel que essa agência da ONU tinha funcionários seus envolvidos com o Hamas. Em 5 de abril de 2024, a Alemanha votou não à resolução da ONU para cessar o envio de armas para Israel. Logo depois a Alemanha teve que se defender na Corte Internacional de Justiça, em Haia, das acusações de cumplicidade em genocídio por um processo movido pela Nicarágua pelas ações descritas acima.

A Alemanha, com o governo “socialista” de Olaf Scholz, sucumbiu totalmente ao imperialismo norte-americano. Além de colocar todo o país no apoio e armamento da Ucrânia, o governo adotou a política criminosa de renúncia ao fornecimento de energia russa, com o cancelamento do gasoduto North Stream 2, pronto para funcionar depois de pesados investimentos alemães e russos. Esta atitude do governo está levando o país a um acelerado processo de desindustrialização, contribuindo para minar por dentro a poderosa economia alemã, até então a maior da União Europeia e uma das cinco grandes economias do mundo. Trata-se de um autêntico crime de lesa-pátria conduzido com o apoio do partido verde, um agente do imperialismo norte-americano na Europa.

É evidente que esta política criminosa do governo alemão contra seu próprio povo não poderia ficar sem reposta.

O anti-imperialismo “brando” de um novo partido de esquerda na Alemanha

Em seu discurso na primeira conferência nacional de seu novo partido, Sahra Wagenknecht exigiu do governo alemão que pare de fornecer armas à Ucrânia e acabe com o embargo de petróleo e gás à Rússia. Sahra não fica apenas no discurso. O seu partido BSW, Aliança Sahra Wagenknecht – Razão e Justiça foi fundado em 8 de janeiro de 2024 com a herança da maior parte dos deputados do falido partido político alemão A Esquerda. As recentes pesquisas apontam para um potencial de 15 a 20% do eleitorado alemão votar nas suas teses.

 As propostas de Wagenknecht estabelecem uma base para criar um novo polo político fundado no interesse nacional da Alemanha em um momento de colapso da ordem mundial dominada pelos EUA, uma questão teimosamente rejeitada pelos partidos do” establishment” e seus apoiadores.

O apelo de Wagenknecht para que a Alemanha rompa com a estratégia dos EUA em relação à Ucrânia e redefina sua relação com os EUA do zero e, portanto, também com a Rússia, não deve parecer tão arriscado, especialmente à luz da alta probabilidade de um segundo mandato para Donald Trump.

Quanto à Ucrânia, já está claro que a guerra, como a do Afeganistão, terminará com a derrota do Ocidente liderado pelos EUA. As linhas de frente estão bloqueadas há mais de um ano. Do lado ucraniano, cerca de 400.000 soldados perderam a vida em outubro passado, morrendo, segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, “pelos nossos valores”. Outros, de número equivalente, sofreram ferimentos tão graves que não puderam ser enviados de volta ao front. No entanto, o governo ucraniano, encorajado pelos EUA e pela Alemanha, está agarrado aos seus objetivos de guerra maximalistas: uma “vitória” para a Ucrânia na forma da reconquista da Crimeia e de todas as partes do país ocupadas pela Rússia, incluindo áreas de língua russa.

 Na própria Ucrânia, a corrupção floresce em escritórios distritais de recrutamento e consultórios médicos, onde isenções do serviço militar são compradas em massa por entre US$ 3.000 e US$ 15.000 mostrando que novamente são os filhos dos trabalhadores que têm que morrer pelos sonhos da classe média e pelo lucro dos ricos. Parece razoável duvidar, com Wagenknecht, de que o fornecimento de cada vez mais armas não faz bem a ninguém, exceto à Rheinmetall e aos outros fabricantes de armas europeus e americanos.

Entre o início da guerra, em janeiro de 2022, e o final de outubro de 2023, a Alemanha gastou 23,9 bilhões de euros na Ucrânia, dos quais 13,9 bilhões de euros foram exclusivamente para o acolhimento de refugiados ucranianos, muito mais do que o Reino Unido (13,3 bilhões de euros) e a França (4,7 bilhões de euros). Há planos para dobrar a ajuda militar direta alemã de €4 bilhões para € 8 bilhões até 2025. A UE atribuiu recentemente 50 bilhões de euros à Ucrânia, a pagar ao longo de quatro anos; ou seja, 12,5 bilhões de euros por ano, dos quais 3 bilhões virão da Alemanha. 

É duvidoso que isso possa ser financiado pelo orçamento regular da UE. Os EUA, que haviam contribuído com US$ 71,4 bilhões até outubro de 2023, aprovaram o pacote de ajuda militar de US$ 61 bilhões à Ucrânia apenas para 2024. Não há possibilidade de substituir a ajuda americana pela ajuda alemã, ou europeia, sob a liderança alemã, especialmente devido aos custos imprevisíveis, mas gigantescos, da prometida “reconstrução completa” da Ucrânia (von der Leyen), que está programada para começar durante a guerra. Tudo isso sobrecarregará a Alemanha, especialmente considerando que seu Schuldenbremse (‘freio da dívida’), conforme interpretado atualmente pelo Tribunal Constitucional alemão, proíbe o governo federal de obter fundos para a guerra na Ucrânia por meio de empréstimos adicionais.

O resultado para a Alemanha é que assumir a liderança na guerra do Ocidente contra a Rússia, como exigido pelos EUA e vários dos vizinhos europeus da Alemanha, seria uma missão suicida, mesmo ignorando os prováveis riscos adicionais à segurança nacional alemã associados a ela. 

Acabar com o fornecimento de armas alemãs à Ucrânia agora, como exige Wagenknecht, sinalizaria uma clara rejeição a esse papel e forçaria os aliados alemães a repensar o que podem e querem alcançar na Ucrânia; só isso o tornaria um elemento indispensável de uma política de segurança alemã responsável na e para a Europa.

O apelo de Wagenknecht por um retorno ao fornecimento de energia russo está em linha com o interesse da Alemanha em um fornecimento seguro de energia, também para manter a base industrial alemã. Vale mencionar aqui que Biden ordenou recentemente a suspensão da construção de instalações de exportação de gás natural liquefeito (GNL) dos EUA. Embora isso tenha sido declarado por insistência de ambientalistas, também foi uma reação ao aumento dos preços internos devido à alta demanda externa. A Alemanha é particularmente atingida porque o GNL deveria substituir o petróleo e o gás russos, sob pressão dos EUA, e a energia nuclear alemã, a mando dos Verdes. 

Em vez disso, Wagenknecht oferece à Rússia, como incentivo para acabar com a guerra na Ucrânia, a perspectiva de uma comunidade eurasiática de Estados e economias, nos moldes da Casa Europeia Comum de Mikhail Gorbachev, da Parceria para a Paz de Bill Clinton e da Europa “Lisboa a Vladivostok” de Vladimir Putin. 

O que o novo partido de Wagenknecht oferece, em vez disso, são relações econômicas de longo prazo, para as quais os gasodutos do Mar Báltico, explodidos pelos EUA, devem ser restaurados. Acordos de controle de armas e desarmamento, como os que os EUA sistematicamente cancelaram desde a virada do século, devem ser alcançados. O caminho para a Alemanha garantir a paz é libertar-se das garras geoestratégicas dos Estados Unidos, guiando-se pelos interesses da sobrevivência nacional, em vez de ficar presa em um Nibelungentreue, ou seja, lealdade à reivindicação americana de dominação política mundial.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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