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Guerra OTAN X Rússia

Ucrânia vive catástrofe; Rússia ampliará frentes de combate

“Análise Internacional”, com Rui Costa Pimenta e o comandante Robinson Farinazzo, mostra como situação ucraniana está se deteriorando na guerra contra a Rússia

A situação ucraniana está se deteriorando na guerra contra a Rússia, conforme analisado pelo presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, e o comandante Robinson Farinazzo, do canal “Arte da Guerra”. No programa “Análise Internacional”, no canal no YouTube do Diário Causa Operária, eles comentaram o extraordinário número de baixas ucranianas e a dificuldade do imperialismo de sustentar a guerra contra os russos.

Douglas Macgregor, coronel aposentado dos Estados Unidos, recentemente apontou que os estoques de munição dos norte-americanos estão praticamente vazios. Ele apontou que “a guerra na Ucrânia está perdida” e pediu que o imperialismo aceitasse um acordo de paz com os russos, que estão em condições favoráveis de ditar suas medidas.

Segundo cálculos do Diário Causa Operária, a Ucrânia gasta 130 mil cartuchos de munição de artilharia por mês, mas os EUA só têm condições de produzir 30 mil. O comandante Farinazzo ainda apontou que, em 20 meses de guerra, a produção de armas dos norte-americanos só aumentou 10%, enquanto os russos “produzem a todo vapor” e têm reforço do Irã e da Coreia do Norte, além da Bielorrússia e da China.

“A condição da Ucrânia é para lá de crítica”, apontou o comandante, que ainda citou a imprensa ucraniana, afirmando que as baixas ucranianas chegam ao número de um milhão, cerca de 3% da população do país. Entre esses, seriam já mais de 400 mil mortos.

Rui Costa Pimenta apontou que essa situação “é catastrófica”, pois essa baixa militar atinge principalmente homens entre 18 e 40 anos – isto é, uma parte importante da atividade econômica ucraniana. Por isso, Farinazzo destacou que a Ucrânia vive uma “catástrofe demográfica”. “Vai ser um país de órfãos, viúvas e mutilados”, declarou, destacando que a economia não vai se sustentar. “O imperialismo destruiu um país”, disse o militar. A guerra da Ucrânia foi causada pela expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Leste Europeu, ameaçando a Rússia e forçando-a a invadir o país vizinho, travando uma guerra de autodefesa.

Mapa da Guerra na Ucrânia no dia 27/11/2023

Expansão russa

A crise militar ucraniana entra em uma nova etapa com a prioridade que o imperialismo está dando para Israel no Oriente Médio, abandonando seu aliado europeu. Os russos, por outro lado, devem expandir ainda mais seus domínios no país, a partir da parte oriental, onde já anexaram algumas províncias através de referendos populares. Nessas províncias, predomina uma população de etnia russa.

Agora, as fronteiras do conflito ucraniano podem se expandir se a Rússia continuar aumentando a produção de armas, enquanto as tropas de Kiev são privadas de armamentos avançados pelos aliados imperialistas, segundo o general ucraniano Sergey Naev, em entrevista à ABC News. Naev é responsável pela defesa da fronteira norte da Ucrânia e apontou que a redução da ajuda militar ocidental terá um impacto sério nas capacidades de defesa do Exército Ucraniano.

Portanto, as condições para negociar o fim do conflito são desfavoráveis à Ucrânia, cujo “grande problema”, segundo o comandante Farinazzo, “são as armas de longo alcance, que têm condições de atingir a fronteira russa”. Ele explicou que a Rússia quer uma situação de segurança, e “só vai aceitar a paz quando for garantido que a população do país não será atacada”. “Se a Ucrânia não se desmilitarizar, a Rússia vai fazer um cordão de proteção”, afirmou.

Na noite de sexta-feira (24) para sábado (25), a capital ucraniana, Kiev, foi alvo do maior ataque de drones desde o início da guerra. Segundo o comandante, o aumento da produção russa e o reforço iraniano com drones podem ter contribuído para essa ofensiva aérea. Ele ainda afirmou que a defesa de Kiev está se deteriorando, pois o sistema de defesa antiaérea é muito caro. Farinazzo também apontou que o Irã deve enviar mísseis balísticos de alta qualidade para a Rússia.

A crise da dominação imperialista, com a derrota iminente na Ucrânia e incapacidade de aprofundar a invasão da Faixa de Gaza na guerra na Palestina, chega a um novo momento, extremamente crítico para os países imperialistas.

Israel x Palestina: quem ganha e quem perde - Análise Internacional nº 178 - 27/11/23

 

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