O governador do Estado de São Paulo, o bolsonarista Tarcísio Freitas (Republicanos), reiterou sua cumplicidade com a chacina do Guarujá ao elogiar a qualidade do trabalho da Policia Militar na sangrenta operação Escudo contra o crime organizado. A operação criminosa fora uma vingança declarada pela morte do policial Patrick Reis, que fazia uma patrulha na região da Vila Zilda no dia 27 de julho. Segundo moradores, nenhum cidadão realizou disparos iniciais como alega a corporação militar. A operação ceifou 16 vidas e algumas imagens do crime serão analisadas pelo Ministério Público.
“De todas as evidências que a gente coletou até o presente momento, a gente não tem nenhum motivo para falar em excesso, nada concreto foi apresentado”, disse Tarcísio, que estava em uma cerimônia na qual assinaria o contrato de concessão do Rodoanel.
Moradores e testemunhas do crime no Guarujá deram diversos depoimentos sobre torturas, violência e morte praticadas pela polícia, mas o governador de São Paulo mantém seu apoio à operação do seu esquadrão da morte, sobre a qual afirmou que ela fora “extremamente equilibrada e consciente do que tinha que fazer”.
As maiores provas da brutalidade estão nas declarações da própria comunidade e talvez nas imagens das câmaras dos policiais, os quais, quando vão praticar seus crimes, as retiram, o que mostra sua ineficiência em favor da população.
Esses últimos crimes ocorridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia deixam claro que a única saída para acabar com esses reiterados crimes contra a população brasileira, sobretudo a classe operária, é o fim da PM, instituição criminosa que não forma trabalhador algum, mas capatazes contra o povo e em prol da burguesia corrupta.