Estado de "Israel"

Sionistas matam reféns que portavam bandeira branca

O tratamento dispensado pelo "estado" de israel aos civis tanto palestinos quanto os próprios israelenses é nazista

Três reféns israelenses foram assassinados em Gaza pelas forças israelenses enquanto seguravam uma bandeira branca, afirmou um oficial militar no sábado, citando os resultados preliminares de uma investigação que escancarou mais uma vez o caráter sanguinário dos sionistas.

Segundo o oficial, um soldado avistou os reféns emergindo a dezenas de metros das forças israelenses na sexta-feira em Shejaiya, uma área de combate intenso no norte de Gaza, onde alegaram que militantes do Hamas operam disfarçados de civis para justificar.

“Estavam todos sem camisa e seguravam um bastão com uma bandeira branca. O soldado se sentiu ameaçado e abriu fogo, declarando que eram terroristas. As forças israelenses então abriram fogo, resultando na morte imediata de dois reféns”, explicou o oficial durante uma coletiva por telefone com jornalistas. O terceiro refém ficou ferido e buscou abrigo em um edifício próximo, onde pediu ajuda em hebraico, relatou o oficial.

“Imediatamente, o comandante do batalhão ordenou um cessar-fogo, mas, novamente, houve outro disparo em direção ao terceiro indivíduo, causando sua morte. Isso violou nossas regras de engajamento”, acrescentou o oficial.

Apesar de Hamas e “Israel” terem concordado com uma trégua de alguns dias, permitindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza e a libertação de mais de 150 prisioneiros palestinos, os ataques genocidas em Gaza persistem. O Estado de “Israel” continua atacando covardemente a população civil, bombardeando hospitais, invadindo escolas, sequestrando médicos e assassinando inclusive seus próprios civis. Até o fechamento desta edição, 18.800 palestinos já morreram, sendo a maioria composta por mulheres e crianças. A ofensiva israelense é tão brutal que 60 jornalistas foram mortos desde 7 de outubro.

As calúnias produzidas pelos serviços de inteligência de “Israel” contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) indicam a intenção do governo sionista de prosseguir com o massacre contra os palestinos. Diariamente, surgem falsificações e acusações grotescas, como a alegação não comprovada de que os militantes islâmicos teriam estuprado mulheres israelenses. As tentativas desesperadas de influenciar a opinião pública mundial contra o Hamas revelam a busca do governo sionista por pretextos para manter seus crimes, alguns dos quais seriam chocantes até para Adolf Hitler.

Durante essa trégua na Faixa de Gaza, ficou evidente o tratamento dispensado às pessoas durante o período em que estiveram sob custódia. Contrariando a propaganda imperialista, os reféns do Hamas não foram torturados, estuprados, aterrorizados ou privados de água e comida, conforme testemunhos dos libertos. No entanto, prisioneiros nas mãos dos sionistas relataram experiências distintas.

Palestinos detidos pelos militares israelenses compartilharam com o jornal catariano Al Jazeera as condições dentro das prisões. Segundo homens e crianças entrevistados pelo jornal, os prisioneiros eram despidos, vendados, numerados e submetidos a torturas sem justificativa aparente. Informações e imagens evidenciam claramente o terror enfrentado por esses palestinos. “Algumas pessoas não retornaram das sessões de tortura; ouvimos seus gritos e depois o silêncio”, afirma Nader Zindah.

O tratamento dispensado aos civis palestinos e também aos próprios civis israelenses é nazista.

A notícia da morte dos três reféns por forças israelenses na sexta-feira provocou um protesto noturno do lado de fora do quartel-general de defesa de Israel em Tel Aviv, onde as famílias dos reféns deveria fazer uma declaração mais tarde no sábado.

Um pai afirmou que, a cada dia, as famílias ficam apreensivas, sem saber se serão as próximas a receber más notícias.

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