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São Bernardo do Campo

Se o prefeito não quer negociar, servidores continuarão parados

Prefeito rejeitou proposta do sindicato e, agora, se recusa a negociar acordo com a categoria

Os servidores municipais de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, entraram nesta quarta-feira (29) no terceiro dia da greve. Desde segunda, os trabalhadores do serviço público estão paralisados devido à recusa do prefeito Orlando Morando (PSDB) de negociar com reajuste com a categoria, que tem salário congelado desde 2017. 

Como no primeiro dia da paralisação, os trabalhadores voltaram a ocupar as ruas da cidade, dessa vez com uma manifestação em frente à Câmara. Os vereadores podem votar hoje a proposta de reajuste, enviada na noite desta terça (28) pelo Executivo. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos de São Bernardo (Sindserv SBC), a categoria é contra o projeto de Morando, elaborado sem diálogo com os trabalhadores. 

O Sindserv-SBC iniciou a campanha salarial em fevereiro, mas não conseguiu se reunir com a administração. Além disso, segundo a entidade que representa os servidores, a gestão tucana só apresentou uma previsão de reajuste e benefícios após o início da paralisação. Na noite de ontem, o prefeito divulgou em sua página no Facebook que o reajuste dos servidores será de no mínimo 7% no salário, com 25% na correção do vale-alimentação, que passará de R$ 440 para R$ 550. 

Perdas na proposta do Executivo

Segundo o texto do Executivo, 35% de todos os servidores teriam acréscimo no holerite de 10,25% a 11%. Para a maioria (62%), contudo, o reajuste proposta fica entre 8,06% e 9,30%, e 2,65% dos servidores municipais teriam de 7,76% a 7,94%. “Fomos no limite de tudo que era possível”, alegou o prefeito.  

Porém , durante o protesto em frente à Câmara nesta quarta, o presidente do Sindserv SBC, Dinailton Souza Cerqueira, afirmou que o reajuste proposto traz “prejuízos para os trabalhadores, principalmente os aposentados”. “Sempre falamos da referência inicial dos nossos salários que são os auxiliares de limpeza. Para os auxiliares de limpeza, ele (prefeito) está dando em torno de R$ 80 de reposição. Imagina, com a inflação que corroeu nossas contas no ano passado, R$ 80 daria para fazer alguma coisa? Não”, afirmou, que chamou o prefeito de “mentiroso”.

Fonte: CUT

* Os artigos aqui reproduzidos não expressam necessariamente a opinião deste Diário

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