No Dossiê Causa Operária:

Salário cada vez mais… mínimo

Próxima edição da revista de pesquisa, análise e debate do Partido da Causa Operária tem como tema central o problema da sobrevivência de milhões de trabalhadores em todo o País

O Dossiê Causa Operária da segunda quinzena de janeiro deste ano traz uma reportagem em profundidade sobre o Salário Mínimo, tema fundamental para a sobrevivência de milhões de pessoas em todo o Brasil. Graças à política neoliberal, imposta ao País a partir de 2016, o piso nacional foi submetido a um arrocho que tornou menos metafórica a expressão “salário de fome”, dando caráter de urgência à luta pelo mínimo vital. O salário mínimo precisa de um verdadeiro choque para fazer superar a política de arrocho e congelamento imposta pelos governos Temer e Bolsonaro após o golpe de 2016. Com o governo enfrentando uma sequência de crises, fica claro que só uma mobilização, que envolva as amplas massas, pode garantir a conquista de um piso condizente com o que os trabalhadores precisam e que a economia brasileira tem total condições de proporcionar.

Indústria brasileira

Além disso, o Dossiê traz também uma análise da situação da indústria brasileira. No ano de 2018, a participação do setor industrial no Produto Interno Bruto (PIB) atingiu o seu patamar mais baixo dos últimos 75 anos, marcando um processo de destruição da economia que poderá levar o País ao colapso. A indústria brasileira apresenta um potencial extraordinário, tanto no volume de produção, quanto na variedade. Ao mesmo tempo, é confrontada com uma pressão gigantesca do imperialismo — isto é, os monopólios e os seus governos —, o que impede o seu desenvolvimento. Essa pressão é expressa das mais diversas formas, como a corrupção das autoridades, a manipulação do mercado financeiro, a sabotagem a indústrias específicas, a criação de mecanismos artificiais e até mesmo escândalos envolvendo a Polícia Federal e o Judiciário.

Banco Central independente

O País está economicamente despedaçado e muitas ações precisarão ser encaminhadas para virar o jogo. Um banco central com independência política e administrativa certamente será um obstáculo a mais. Esse é o tema do artigo que também tem destaque na próxima edição do Dossiê. Através de um extenso levantamento de informações, analisamos por que o Brasil é um país estratégico e por que EUA precisam dramaticamente manter o Brasil e a América Latina sob dominação, inclusive ampliando o nível de transferência de riquezas da região para o centro capitalista, em função da gravidade da crise. O país está economicamente despedaçado e muitas ações precisarão ser encaminhadas para virar o jogo. Um banco central com independência política e administrativa certamente será um obstáculo a mais. 

A morte do papa nazista

A lista de temas espinhosos para a Igreja é longa e abarca desde a comunhão para divorciados recasados até os abusos sexuais cometidos impunemente por padres. A tarefa de manter a instituição em equilíbrio, que recai sobre Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, acaba de se tornar ainda mais difícil com a morte do papa emérito Joseph Ratzinger, no último 31 de dezembro, aos 95 anos. Ratzinger representava a ala ”política” da Igreja, ”linha dura” por assim dizer, defensora de uma intervenção ativa da Igreja na sociedade. “Insistiu que a religião não deveria jamais ser relegada à esfera privada”, dizem alguns. Por isso tentou reintegrar ultraconservadores à hierarquia da Igreja e fracassou motivado por um medo de um profundo cisma. O trunfo da ala liberal dentro da Igreja, que tenta preservar a instituição tornando mais flexíveis suas normas internas e afastando-se dos problemas políticos para os quais Ratzinger não conseguiu dar solução, é o próprio Bergoglio, seu representante maior, que já ocupa a posição mais alta na hierarquia. 

Talibã

Como podemos defender o Talibã se o mesmo oprime a mulher e a priva do acesso ao ensino superior? Como defender um regime fundamentalista e anti-comunista? A análise científica dos acontecimentos no Afeganistão deve se guiar pelos acontecimentos e não por rótulos. Essa questão é respondida na próxima edição do Dossiê com um extenso relatório tratando das mudanças pelas quais o Afeganistão passou desde a expulsão das tropas norte-americanas.

Crise nos Estados Unidos

O líder republicano Kevin McCarthy foi eleito presidente da Câmara apenas após 15 votações e amplas concessões aos opositores dentro de seu próprio partido. A luta pelo controle do Partido Republicano representa a profunda crise do imperialismo, que sofre para manter o controle do regime político da principal potência imperialista. Não há muitas opções. Angariar apoio republicano à oposição, como fizeram na CPI de 6 de janeiro, fazendo com que um Congresso de maioria republicana elegesse um presidente democrata, seria entregar o Partido Republicano ao trumpismo e abrir uma crise no Partido Democrata.

História, futebol, cinema e mais

Também nesta edição o Dossiê traz artigos sobre a Invasão do Ruhr, na Alemanha, cem anos atrás, e sobre o tenentismo no Brasil.

Além disso, a quarta parte da análise do futebol brasileiro visto através das copas do mundo cobre o período da infiltração do futebol-força no Brasil à retomada do futebol-arte em 1982 com a Seleção de Telê Santana. Os aspectos que levaram a Seleção Brasileira a uma seca de 24 anos sem conquistar uma Copa do Mundo.

O cinema político de Pier Paolo Pasolini é destaque na seção de cultura do Dossiê, com uma biografia do escritor, poeta e dramaturgo, que obteve reconhecimento internacional com seu cinema.

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