Neste dia 30 de janeiro de 2023, o Diário da Causa Operária chega a sua edição de número 7.000. Como forma de preparativo para essa edição especial que se aproxima, a redação do DCO decidiu entrevistar leitores do Diário para que eles deixem suas declarações para o público sobre a importância política do jornal, suas relações e histórias com ele, como conheceram este Diário e quais papéis o DCO desempenho na luta política.
O primeiro a deixar sua declaração foi o companheiro Luan Monteiro, militante e dirigente do PCO no Rio de Janeiro, que ressaltou a periodicidade do DCO. Para ele, a grande vantagem do Diário é o fato de ele conseguir tratar de toda uma série de temas, expondo a política do partido da maneira mais ampla possível – isto é, fazendo o dever básico de um partido, que é o de “tomar partido”, ou seja, de se posicionar diante dos acontecimentos. A periodicidade diária permite que o leitor do DCO esteja informado a respeito da política partidária in loco, enquanto as coisas acontecem.
Nas palavras do camarada: “O DCO cumpre um papel importante na parte de divulgação ampla da política do partido na internet. Ele surgiu, justamente, com esse objetivo de ter uma publicação diária, que desse conta de cobrir os acontecimentos do dia-a-dia e aplicar uma análise política sobre esses temas, porque, finalmente, todos eles merecem essa atenção. Para mim, foi um meio de conhecer a política do partido sobre vários assuntos, foi um dos primeiros contatos que eu tive com ela, além da COTV. Então eu acho que é nesse sentido, de ter contato com uma análise sobre tudo que acontece, às vezes de maneira mais curta, às vezes de maneira mais aprofundada, mas de trazer essa análise sobre qualquer assunto, qualquer hora do dia. É um canal de agitação e propaganda muito grande do partido”.
Além disso, o companheiro Luan também complementou, explicando que nenhuma outra organização de esquerda tem um trabalho tão sólido com a agitação e com a propaganda quanto o PCO: “Ninguém na esquerda faz. A esquerda deveria voltar suas atenções para todos os acontecimentos do dia-a-dia, do cotidiano, da vida dos trabalhadores, mas o resto da esquerda não consegue cobrir esse espaço. Só o DCO consegue entrar nessa seara e fazer esse papel e fazer uma análise sobre tudo que tem”. Com isso, o companheiro concluiu explicando que nenhuma outra organização leva tão a sério o trabalho com a imprensa operária quanto o PCO.
Outro estimado leitor que deixou uma declaração para este Diário, por ocasião da proximidade das 7.000 edições, foi o companheiro Sander Vilar, também do Rio de Janeiro. O estudante secundarista destacou, em seu comentário, o comprometimento dos redatores do jornal, bem como a atualidade das notícias, que dão conta de cobrir os fatos assim que eles acontecem.
“Meus parabéns ao Diário da Causa Operária por sua sétima milésima edição, e pelo trabalho que, tantas vezes, me livrou de maus lençóis. Visitei-o bastante durante meus trabalhos para ter um embasamento mais realista e o mais perto de minha forma de pensar o possível, exemplo quando usei de alguns artigos como pesquisa para um trabalho escolar defendendo o futebol brasileiro e suas figuras, já que não conseguia encontrar artigos que condiziam com o que pensava em muitos outros lugares”, disse Sander, destacando a defesa que este Diário faz do futebol brasileiro, praticamente remando contra a maré, haja vista que o restante dos jornais – sejam os jornais da burguesia ou os jornais da esquerda pequeno-burguesa, que, por seu caráter de classe, tem a tendência a seguir a opinião da moda – decidiram atacar os craques brasileiros.
“É, com a maior certeza, um jornal bem feito e muitíssimo antenado, visto a velocidade de reação que possuem para com as notícias atuais e ao interesse do leitor. E um elogio especial ao cartunista do jornal: criativíssimas charges, bom trabalho!”, completou o companheiro Sander, fazendo um elogio especial ao cartunista Jota Camelo pelas suas charges críticas e por seu humor afiado.
Outra valorosa camarada que deixou seu comentário para este artigo especial foi a companheira Helena Maués, militante do Partido da Causa Operária em Minas Gerais, de 18 anos de idade e leitora assídua do DCO.
De acordo com a companheira, “O DCO é extremamente importante, porque é uma imprensa independente do financiamento das grandes empresas e das organizações imperialistas, então dá para confiar que teremos uma análise mais marxista o possível e mais distante da influência da burguesia. E os leitores sempre estão atualizados de como é a política do partido para cada acontecimento, seja na política internacional, seja no próprio Brasil”, destacou a companheira Lena.
Além disso, outro ponto ressaltado foi a diversidade de temas abrangidos pelo DCO: temas que, à primeira vista, aparentemente, não seriam políticos, também são discutidos no jornal. “[Quando se olha esses temas melhor] no fim das contas, dá para ver que tem um pouco de política em tudo, que dá para fazer uma análise marxista sobre tudo. Além disso, o DCO, por ser feito pelos militantes, também é uma forma de fazer os militantes contribuírem com a imprensa partidária e de formar os militantes, ensiná-los a escrever, passar confiança de que o DCO é uma fonte confiável de informação. Porque, quando você escreve para o DCO, você se sente parte de tudo isso”, disse a companheira, ressaltando que, diferentemente da imprensa burguesa, as notícias deste Diário não tem um caráter burocrático, mas levam a experiência concreta dos militantes do partido junto dos artigos – inclusive, muitas das matérias dizem respeito a atividades partidárias.
Por fim, os companheiros deixaram seus relatos como uma forma de contribuir com o DCO e de expressar seu apreço e sua compreensão do trabalho de uma imprensa revolucionária, operária e independente, destacando os mais diversos aspectos do trabalho deste Diário que os influenciaram em suas trajetórias políticas e pessoais.
