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Política de preços

Petrobrás vende combustível mais caro que refinarias privadas

Para uma política de preços soberana, o governo Lula deve expulsar os parasitas do comando da Petrobrás

Depois de mais de três meses,  a Petrobras, presidida por Jean Paul Prates, apresenta os preços dos combustíveis mais caros do Brasil. Os valores superam em até 40 centavos os valores cobrados pelas refinarias de Mataripe e da Amazônia (Ream), empresas do setor privado. Vale ressaltar que os valores praticados atualmente pela Petrobras estão acima do Preço de Paridade de Importação (PPI).

Essa política de preços praticada pela Petrobras é um indício claro de que a empresa pública, uma das mais importantes do país, tem tomado rumos muito preocupantes, afetando a vida da população e desgastando a imagem do governo Lula com os trabalhadores.

De acordo com um levantamento feito pelo Observatório Social do Petróleo (OSP), a Petrobras está vendendo a gasolina por R$ 3,18, uma diferença de 40 centavos acima do cobrado pela Refinaria de Mataripe, na Bahia, chegando à porcentagem de 12,6%. Em relação à Refinaria da Amazônia (Ream), de Manaus, a diferença de preço cobrado chega a 26 centavos, apresentando uma elevação de 8,2%. Além disso, o diesel S-10 é precificado pela estatal a R$ 3,46, tendo o litro o custo 35 centavos acima do preço de Mataripe (10%) e 19 centavos a mais que o da Refinaria da Amazônia (5,4%).

Há mais de um mês, a Petrobras passou a cobrar o preço da gasolina mais caro que a Acelen, enquanto que o diesel está mais caro há mais de três meses. Em relação à Ream, o preço da gasolina cobrado pela estatal está mais caro há mais de vinte dias, enquanto que o diesel, há oito dias. 

O que tem feito os preços cobrados pela Petrobras estarem altos é a política de preços baseada na PPI. Isso ocorre porque a estatal está vendendo a gasolina acima da paridade de importação desde 20 de abril e o diesel, desde 30 de março. Essa política adotada pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, além de ser um entrave para o desenvolvimento nacional, põe em xeque o apoio popular ao governo, já que uma das promessas de campanha dizia respeito à política de preços adotada pela Petrobrás.

Vale lembrar que a Petrobrás esteve no centro das operações golpistas de 2016. Foi a partir dela que começaram as crises do governo Dilma, com acusações que logo se mostraram inverídicas, mas que serviram para criar uma indisposição contra o governo.

Desse modo, urge que Lula tome as rédeas da Petrobras, expulsando os parasitas da administração da empresa pública e pondo os trabalhadores para assumir o comando. Nesse sentido, é fundamental que seja enterrada a política de preços baseada na PPI, e que a Petrobras, de forma soberana, estipula os preços que melhor atendem aos interesses nacionais, principalmente da classe trabalhadora.

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