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Assédio moral

Persiste a política de assédio moral na Caixa

A Superintendência Regional de Curitiba intensifica os ataques aos bancários da Caixa através do assédio moral para aumentar a superexploração

Os trabalhadores da Caixa Econômica Federal continuam a sofrer com a política de assédio moral, praticada pelos chefetes de plantão, para que os funcionários cumpram as malfadadas metas de vendas de produtos bancários.

A denuncia, agora, partiu do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região que, protestaram em frente à Sede da Caixa Econômica Federal contra as investidas dos capatazes bolsonaristas, que ainda restam na direção da empresa, à frente da Superintendência regional de Curitiba, que estão impondo, aos trabalhadores, sistemáticas cobranças de cumprimento das metas, além disso, os bancários estão recebendo mensagens particulares constantes, inclusive, fora do horário do ponto dos bancários, conforme denúncia desses trabalhadores.

Segundo o informe do Sindicato dos trabalhadores da região, o problema persiste desde 2022, sendo que o mesmo “já havia se reunido com a Superintendência de Curitiba da Caixa para tratar de questões de cobrança de metas, assédio moral e rankeamento. Na ocasião, a entidade exigiu do banco o pronto restabelecimento de um ambiente de trabalho saudável. Contudo, em 2023, as denúncias voltaram a ocorrer, o que motivou a realização do protesto de terça (07)”. (Site bancariosdecuritiba.org.br 07/03/2023)

Os dados de problemas de saúde dos trabalhadores da Caixa em consequência laboral são realmente alarmantes. As demissões em massa, o assédio moral dos chefes para que os funcionários cumpram metas de venda de produtos e o trabalho em locais lotados e a falta de funcionários são os principais responsáveis pela péssima qualidade de vida dos bancários da Caixa no último período.

Esses dados foram apresentados em uma pesquisa de Saúde, realizada pela Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal),e mostra um quadro assustador em relação a doenças ocupacionais na Caixa Econômica Federal, principalmente tratando-se de doenças ligadas diretamente a problemas mentais.

Conforme a pesquisa, “dentre os principais motivadores de afastamento do trabalho estão os casos de depressão (33%), ansiedade (26%), síndrome de burnout (13%) e síndrome de pânico (11%)” (site Fenae 27/07/2022).

O assédio moral nas relações de trabalho, ou seja, a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras dos chefetes de plantão, as cobranças de metas para garantir os lucros bilionários, o terror das demissões, a sobrecarga de trabalho, o desrespeito aos direitos do trabalhador…, enfim, um implacável sistema de opressão no trabalho debilita e afeta – muita das vezes profundamente e de forma irreversível – as já precárias condições de vida e de saúde da categoria.

Todo esse ataque que sofre o bancário só poderá ser revertido através das lutas dos trabalhadores bancários em seu conjunto. Da mesma forma que os bancários da Caixa estão sofrendo, em consequência da política de terra arrasada dos banqueiros, os demais bancários sofrem na pele o mesmo problema.

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