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Editorial

Pelé, um líder dos povos oprimidos

O Rei do Futebol deixou um legado que mostra que os oprimidos não precisam abaixar suas cabeças para seus opressores

Nesta sexta-feira (29), a morte do maior jogador de futebol de todos os tempos completa um ano. Pelé foi um fenômeno que nunca se repetirá na história da humanidade: é o criador do futebol-arte, o principal responsável por consolidar o Brasil enquanto superpotência do esporte, uma figura simplesmente insuperável.

Ao longo de sua história, o Rei parou multidões. Aonde Pelé ia jogar, o povo seguia, como no famoso caso da Copa de 1970, quando mexicanos colaram um cartaz em um teatro em Guadalajara escrito: “Hoje! Não trabalhamos porque vamos ver Pelé”. Mais do que isso, o melhor da história foi responsável por parar guerras inteiras, gerando uma série de lendas sobre suas viagens pelo mundo.

No final da década de 1960, por exemplo, o Santos de Pelé fez uma excursão pela África, passando por um total de seis países. Na República do Congo, Gilberto Marques, jornalista brasileiro que cobria a viagem, conta que a presença de Pelé provocava uma “euforia quase inacreditável” no público. No Congo, o Santos perdeu para a seleção do país, o que resultou, segundo Lima, jogador santista, no “maior carnaval da história” — tanto é que o dia 23 de janeiro foi declarado Dia Nacional do Esporte em homenagem à vitória. Na Nigéria, foi declarada uma trégua na guerra civil que acontecia no país para o povo poder ver Pelé jogar. O mesmo aconteceu em Benin, onde ocorria um conflito armado envolvendo a região separatista de Biafra.

Um último exemplo: durante a guerra civil no Líbano, entre as Copas do Mundo de 1982 e 1986, quando o Brasil jogava, os bombardeios paravam para as pessoas assistirem aos jogos. Quando a Canarinho ganhava, eram disparados tiros de alegria e, nas paredes dos escombros de Beirute, era comum ver o nome Pelé.

Os exemplos são diversos, e mostram que Pelé é um dos grandes representantes dos povos oprimidos de todo o mundo. Seu futebol encantou gerações e fez o Brasil subir ao topo como o País do Futebol, uma superpotência do esporte, superior a qualquer outro país.

É por isso que Pelé e, no geral, o futebol brasileiro é reverenciado pelos oprimidos de outros países. O Brasil enfrenta os países imperialistas no esporte e sai por cima, é um caso atípico de um país pobre se sobressaindo — e muito — em relação aos países ricos. Eles reconhecem que nosso futebol trava uma luta contra a principal fonte de sua opressão, o imperialismo, e, graças a Pelé e a outros craques que surgiram na história do País, como Garrincha, Ronaldo Fenômeno e Neymar, o Brasil, vence!

As contribuições de Pelé não só para o futebol brasileiro, mas para a luta das massas contra o imperialismo no geral são inestimáveis. Seu legado é eterno e é um dos melhores exemplos de que os oprimidos podem superar seus opressores. Nesse sentido, serve como inspiração para os trabalhadores de todo o mundo, que percebem que não é preciso ficar de cabeça baixa para a burguesia. É impossível negar que Pelé era um grande líder dos povos oprimidos.

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