"Agressão" a Moraes

Para Dino, democracia é quando ninguém pode reclamar de nada

Ministro da Justiça disse que era preciso "acabar" com tais "abusos"

Muito se discutiu, nessa semana, sobre uma suposta “agressão” ao ministro Alexandre de Moares, do Supremo Tribunal Federal (STF) e à sua família. Até agora, contudo, nenhuma prova da “agressão” veio à tona. Os que se comoveram e se solidarizaram ao ministro apenas se deixaram levar pela imprensa capitalista – justo ela que acusa de promover “fake news” qualquer usuário da internet que veicule informações não confirmadas.

O ministro Flávio Dino foi um dos que assinou embaixo da versão da imprensa golpista. O ex-governador do Maranhão chegou ao absurdo de defender que a Polícia Federal invadisse a casa das pessoas que teriam supostamente criticado o ministro e, na pior das hipóteses, dado um tapa no filho de Moraes. Uma política claramente repressiva, de intimidação. Ao defender a ação da Polícia Federal, Dino está dando um recado muito claro: quem questionar as autoridades, poderá sofrer consequências inimagináveis.

No dia de ontem (20), o ministro voltou a defender essa mesa política. Agora, com novos argumentos. Segundo Dino, já passou a hora de o Estado brasileiro tolerar esses “abusos”. Pode não parecer, mas essa é uma declaração de guerra contra a população.

Se há abuso no País, ele parte justamente das autoridades. Alexandre de Moraes, junto com outros cinco juízes, se envolveram numa trama para permitir que o então ex-presidente Lula fosse preso. Outro juiz, Sergio Moro, não só preparou o caminho para a prisão de Lula, como foi responsável pela falência de inúmeras empresas e a destruição de milhares de postos de trabalho. Jair Bolsonaro, quando era presidente da República, entregou a Eletrobrás, uma das maiores empresas de energia do planeta, por um preço de pinga. É, de fato, muito abuso contra o povo brasileiro.

Ao povo, o que resta? Esperar as eleições para mudar seus governantes? As eleições se mostram cada vez mais controladas pelos grandes capitalistas, com milhares de candidatos sendo cassados. E pior: os juízes não são eleitos, são impostos ao povo. O que resta, portanto, é reclamar. É protestar, é mostrar a sua indignação. Mas até isso Dino quer tirar do povo brasileiro.

O conceito de “democracia” de Dino é bastante peculiar. É uma “democracia” em que pessoas que não foram eleitas pelo povo podem barbarizar com o País e não devem nunca serem questionadas.

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