Na última semana, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) viu-se envolvida em um imbróglio jurídico que resultou na queda do então presidente, Ednaldo Rodrigues. A entidade está diante de um problema político que ganhou contornos extracampo.
O caso começa com a própria eleição de Ednaldo Rodrigues, em 2022, que ocorreu graças a um arranjo jurídico, já que o presidente anterior, Rogério Caboclo, não havia terminado seu mandato, sendo afastado também por decisão jurídica. A eleição de Ednaldo foi considerada nula porque um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que garantiu o pleito, foi dado como ilegal.
Ednaldo Rodrigues, porém, teria passado a acumular problemas políticos no âmbito do futebol brasileiros. Segundo informações da imprensa, o então presidente da CBF tem tido entraves com antigos figurões da CBF, como Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero, antigos dirigentes da entidade máxima do futebol brasileiro, que foram afastados e presos por corrupção na entidade brasileira de futebol.
Esse entrave político pode ter a ver com a queda de Ednaldo, segundo apontam informações da imprensa burguesa. Como a administração de futebol do mandato de Ednaldo Rodrigues está péssima, o apoio popular ao presidente destituído é quase nenhum.
De todo modo, fica claro como a CBF é uma instituição tipicamente burguesa: setores da burguesia e da burocracia tentam impor seus interesses em detrimento do futebol brasileiro.