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HISTÓRIA DA PALESTINA

O primeiro movimento unitário por uma nacionalidade palestina

A derrota da Revolução pelo imperialismo britânico, com o auxílio das milícias fascistas do sionismo, foi fundamental para a Nakba e a fundação de 'Israel', em 1948

Apesar de a Revolução de 1936-1939 ser retratada como uma mera revolta, foi um dos eventos mais importantes para a história da formação da nacionalidade palestina. Sua derrota, foi um evento crucial para que os sionistas conseguissem realizar a al-Nakba (palavra árabe que significa “A Catástrofe”) e fundar o Estado de “Israel”, em 1948.

A historiografia majoritária coloca sua data de início como sendo em 19 de abril de 1936, tendo como fim o dia 26 de agosto de 1939. Ou seja, durante mais de três anos, o povo palestino esteve em insurreição contra o imperialismo britânico e o sionismo. Para se entender essa revolução, é necessário entender a conjuntura político econômica da região, à época.

Pois bem, em 1936, deve-se atentar para o fato de que há vários anos, o imperialismo já patrocinava o movimento sionista. Isto já se dava desde a Primeira Guerra Mundial, com o exército britânico treinando e mobilizando tropas de judeus sionistas contra o Império Otomano e para conter a mobilização revolucionária dos árabes contra o mesmo império.

No que diz respeito à diplomacia, houve a Declaração de Balfour, em que o ministro das relações exteriores da Inglaterra à época, Arthur Balfour, em carta enviada ao banqueiro Lionel Walter Rothschild, declarava que os judeus tinham direito a um “lar” na Palestina. Apesar do eufemismo de suas palavras, era uma declaração de que o império britânico tinha planos de dominar a Palestina, para utilizá-la como posição estratégica para o domínio das demais nações árabes em surgimento.

Para isto, impulsionava o sionismo, como movimento antagônico aos árabes em geral e em especial aos palestinos. A utilização da palavra “lar”, e não “Estado”, configurava uma tática de aproximação sucessivas, com a finalidade de evitar revoltas da população local.

Assim, o imperialismo e os banqueiros passaram a financiar massivamente o movimento sionista, através de associações, fornecendo quantias vultuosas de dinheiro para que judeus migrassem para a Palestina, adquirissem terras e lá se estabelecessem, colonizando aos poucos o território, ou formando uma base para então desatar uma ofensiva nesse sentido, quando as condições objetivas estivessem favoráveis ao imperialismo (e ao movimento sionista).

Com o fim do Império Otomano, e o golpe que o imperialismo britânico deu nos árabes através do Acordo Sykes – Picot, a Palestina não era um país independente, mas uma colônia do Reino Unido. Era formalmente conhecida como Palestina Mandatória, Mandato Britânico sobre a Palestina ou simplesmente Palestina Britânica. Haja visto o plano dos ingleses para dominar a região, e utilizar movimento sionista para isto, os judeus, na prática, não tinham restrições para migrar para lá e nem para adquirir terras.

Então, no ano de 1935, ocorre a maior migração de judeus que a Palestina já havia visto. Consequentemente, a compra de terras árabes por judeus, que já vinha crescendo, aumenta exponencialmente, impulsionada pelo financiamento do imperialismo. Como os judeus tinham o dinheiro, possuíam condições de adquirir as melhores e mais férteis terras. Estas, por sua vez, estavam nas mãos de uma aristocracia fundiária árabe palestina (os Effendi). Muitos desses aristocratas senhores de terra sequer viviam na palestina. Como a oferta era boa, vendiam-nas. Ocorre que, àquela época, o modo de produção na Palestina era de tipo semifeudal. De forma que havia camponeses palestinos vinculados às terras. Não só trabalhavam lá, mas dela retiravam sua subsistência e nela moravam.

Deve-se frisar que a maioria dos judeus adquirentes das terras eram sionistas. E o sionismo era um movimento que tinha em sua essência a formação de um Estado puramente judeu sobre a Palestina, ou seja, sem árabes. De forma que ao comprarem as terras, expulsavam os camponeses palestinos delas. Os judeus que não eram sionistas, por sua vez, acabavam, no geral, expulsando os camponeses, por pressão do sionismo.

Expulsos das terras, os camponeses não tinham alternativa senão migrar para a cidade. Em situações normais de um desenvolvimento capitalista, essa mão de obra vinda do campo tenderia a ser absorvida pelos negócios urbanos. Ocorre que, com todo o financiamento imperialista ao sionismo, os judeus também possuíam um número considerável e crescente de empreendimentos capitalistas (comerciais e industriais) nas cidades, em significativa para a economia local.

Pela mesma lógica que se dava com a expulsão dos camponeses de suas terras, os sionistas das cidades se recusavam a empregar os palestinos vindo dos campos. Contudo, acentuando-se a imigração ilimitada de judeus, a compra irrestrita de terras árabes pelos sionistas, e a não absorção da mão de obra camponesa nas cidades, a situação social ficou explosiva na Palestina.

Sentimentos nacionalistas anti-britânicos e antissionistas, que já existiam, começaram a se intensificar em meio ao povo, e lideranças a surgir.

Uma das principais foi Izz ad-Din al-Qassam, um líder árabe muçulmano, de origem síria, nascido em 19 de dezembro de 1882, e que já havia travado lutas nacionalistas na região do Levante, em especial contra o domínio do imperialismo francês na região do Levante. Anteriormente, al-Qassam chegou a liderar um grupo de guerrilheiros durante a Revolta de Hananu, na Síria, em 1920-1921. Também foi um ativo apoiador contra a ocupação da Líbia pela Itália Fascista, entre 1923 e 1932, ajudando a financiar e angariando militantes e combatentes para a resistência líbia.

No que diz respeito ao sionismo e ao imperialismo britânico, foi um igualmente um ferrenho opositor e um líder nacionalista na Palestina, chegando a fundar uma organização armada chamada a Mão Negra, para lutar contra os ingleses e os judeus sionistas, que avançavam contra os árabes seu projeto colonialista.

Em seu auge, a organização chegou a ter cerca de 800 homens, divididos em 5 células militantes, atuando majoritariamente entre os camponeses, conforme relata o historiador Baruch Kimmerling, um que, junto de Illan Pappe, faz parte dos chamados “novos historiadores” judeus israelenses, que buscam expor uma história da Palestina e de “Israel” que não seja conforme a falsificação da máquina de propaganda sionista. Tratava-se de um grupo armado que realizava ações contra acampamentos de judeus sionistas e sabotagens contra ferrovias britânicas, conforme relatado por Tom Segev, outro historiador da mesma vertente. Razão pela qual o grupo, apesar do apoio recebido pelas classes mais pobres das cidades e do campo, era alvo de oposição de uma pequena burguesia urbana Palestina e dos Effendi (senhores de terra), que possuíam aliança com oficiais do Império Britânico, mostrando problemas de classe imanentes que iriam vir à superfície durante a Revolução de 36-39 (capitulação da nobreza palestina, parte da liderança da revolução), e contribuiria para sua derrota.

No dia 20 de novembro, em uma ação da Mão Negra, al-Qassam e outros militantes acabaram matando um Policial Palestino do Mandato Britânico. Em razão disto, tiveram de fugir e se esconder em uma caverna perto de uma cidade de Jenin. Contudo, foram descobertos e cercados pela polícia britânica e, então, assassinados.

Como ocorre em diversos casos de revoltas nacionalistas (a exemplo do Levante da Páscoa na Irlanda – 1916), seu assassinato acabou por ser o estopim da Revolução, e ele, uma das lideranças nacionalistas que serviriam de inspiração aos grupos futuros. Gerou revolta nas massas árabes por toda a Palestina, com enormes multidões comparecendo à suas cerimônias fúnebres e a seu enterro.

Após isto, o antagonismo entre os árabes e os judeus sionistas se intensificaram, de modo que cinco meses depois, no dia 15 de abril, seguidores de al-Qassam, liderados por Farhan al-Sa’di, combatente palestino de cerca de 74 anos, que já havia participado da Revolta de 1929, interceptaram um comboio de judeus que iam da cidade Nablus para Tulkarm (ambas cidades palestinas na Cisjordânia), roubando os passageiros e matando três deles, por vingança pela morte de al-Qassam. Então, alguns dias depois, a Haganá, milícia fascista dos sionistas, que havia sido fundada no ano de 1920, retaliou e matou dois trabalhadores árabes que dormiam em uma cabana em uma plantação de bananas ao lado da rodovia entre Petah Tikva e Yarkona (hoje cidades ocupadas por “Israel”).

A troca de ataques entre palestinos e sionistas se intensificou, generalizando a revolta árabe.

Em 19 de abril uma greve geral dos trabalhadores e empresas árabes é convocada, o marco inicial da Revolução de 1936, formando-se espontaneamente comitês locais.

Após a morte de al-Qassam, e com a prisão de Farhan al-Sa’di, a principal liderança dos palestinos passou a ser o Grande Mufti de Jerusalém, Haj Amin al-Husseini, igualmente um líder nacionalista muçulmano que, conforme se verá, foi o único (ou um dos poucos) dentre a nobreza palestina que não capitulou perante os britânicos durante da Revolução.

Junto de outros líderes dos clãs palestinos, Husseini funda o Comitê Superior Árabe, em 25 de abril de 1936. A partir dele, comitês locais são formados em todas as cidades e em algumas das aldeias maiores, durante o mês de abril. No dia 15 de maio de 1936, sob a liderança de Husseini, o Comitê endossa a Greve Geral. Eventualmente, em setembro de 1937, a organização seria posta na ilegalidade pelos britânicos, responsabilizada pela morte de um oficial do imperialismo.

Como foi dito no início deste artigo, os historiadores falam que o que ocorreu em entre 1936 e 1939 na Palestina tratou-se de uma mera revolta. Mas não apenas isto. Foi uma revolução, pois, como pode ser constatado pelo que foi exposto acima, o movimento social arrastou todas as classes palestinas contra o imperialismo britânico e o sionismo, sacudindo o país, sendo responsável por fazer emergir o sentimento social de uma nacionalidade palestina.

Conforme dito por Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária, na terceira aula do curso “A Questão Palestina”:

“Essa Revolução é o primeiro grande movimento unitário nacional exclusivamente palestino […] É uma Revolução Palestina. Queria enfatizar aqui a palavra ‘Revolução’, pois os historiadores utilizam a palavra ‘revolta’. Não foi uma revolta, foi uma Revolução. O movimento sacudiu o país, mobilizou todas as classes sociais, todas as camadas sociais e durou três anos”.

Tanto é assim que as reivindicações centrais da Revolução de 36-39 eram pela independência árabe frente ao domínio do Império Britânico sobre a Palestina; pelo fim da imigração ilimitada de judeus; pelo fim da compra irrestrita de terras pelos judeus.

O que mostra que as camadas mais esclarecidas da sociedade palestina à época perceberam que havia uma conexão entre o imperialismo britânico e o sionismo, e que ambos faziam parte de um plano para tomar a Palestina dos árabes. Apesar de limitações que tais setores possam ter tido, perceberam que os britânicos preparavam um novo golpe contra os palestinos, aos moldes do que havia ocorrido no pós Primeira Guerra Mundial, quando o imperialismo inglês impediu a formação de uma nação árabe unificada. Nesse sentido, Rui Pimenta explica:

“[O ano de] 1936 [ocorre um pico migratório]. Isto daí irá alertar os árabes de que eles estão a caminho de ter um problema muito sério. A Revolução, nesse caso, é a combinação de dois fatores. Um fator é a crise social que é provocada pela imigração; o outro é que a parte mais consciente, intelectual da população palestina se dá conta de que o sionismo se lançou em um projeto de tomar conta da Palestina”.

Cerca de um mês após o início da greve geral, já havendo uma situação revolucionária, o Comitê Superior Árabe declarou o não pagamento geral de impostos ao mandato britânico, como forme de boicote à imigração judaica.

Na cidade, os conflitos entre os palestinos e os sionistas e britânicos ficavam cada vez mais intensos.

Paralelamente, no campo, teve início uma insurreição armada, que se tornou mais organizado ao longo do tempo.

De imediato, o imperialismo britânico tratou de reprimir a greve geral e, por conseguinte, a revolução. Contava com dois batalhões do exército imperialista já estacionados na Palestina. Contudo tal contingente militar não foi suficiente para conter a revolta generalizada das massas. Assim, teve de mobilizar suas tropas que estavam estacionadas nos outros países árabes, como a Síria, a Jordânia, o Líbano e o Egito. Ao fim, durante toda a revolução, o exército britânico utilizou cerca de 100 mil soldados para reprimir o povo palestino insurrecto. Um imenso contingente até mesmo para os dias atuais, ainda mais considerando-se a população palestina àquela época, cerca de 800 mil. O que só poderia resultar em uma repressão brutal.

E foi justamente o que ocorreu.

Os britânicos declararam lei marcial e desataram uma punição coletiva aos palestinos, destruído suas casas e propriedades. Em certas ocasiões, vilarejos inteiros foram destruídos, como o caso da aldeia de Mi’ar, em outubro de 1938.

Contudo, o nem mesmo os britânicos, sozinhos, foram capazes de conter a revolução, de forma que precisaram recorrer, novamente, aos sionistas e às suas milícias fascistas, os mesmos a quem já haviam recorrido na Primeira Guerra Mundial contra o Império Otomano e, nas décadas anteriores, contra os próprios árabes, em especial na Revolta de 1929. Destaque especial deve ser dado para a Haganá e o Irgun.

A primeira (Haganá) foi formada em 1920, e já havia atuado para reprimir os palestinos em 1929. Contudo, foi fortalecida pelo imperialismo britânico na Revolução de 36, mais um fato para demonstrar como esse acontecimento marcou um ponto de inflexão na história do povo palestino. Para o povo que se insurgia contra seus opressores, os britânicos profissionalizaram mais ainda os fascistas da Haganá, criando a Polícia de Assentamento Judaica, a Polícia Supernumerária Judaica e os Esquadrões Noturnos Especiais, que foram treinados e liderados pelo Coronel Orde Wingate, do Exército Britânico. Segundo relata o historiador britânico Jonathan Fenby, Moshe Dayan, membro da Haganá que serviu sob Wingate, e que eventualmente chegou a ser comandante das Forças de Defesa de “Israel”, chegou a declarar em certa ocasião que Wingate “nos ensinou tudo o que sabemos”. O que contribui para demonstrar que os sionistas sempre foram treinados e apoiados incondicionalmente pelo imperialismo inglês, até mesmo em suas ações mais fascistas.

O Irgun, por sua vez, foi formado em 1931, como um racha da Haganá, pelos chamados sionistas revisionistas. Uma fração do sionismo que seria ainda mais fascista que o movimento tradicional.

Essas milícias, juntas do exército britânico, desencadearam uma repressão brutal contra a Revolução Palestina, levando ao assassinato de mais de 5 mil árabes e dezenas de milhares de feridos, fora os exílios e deslocamentos forçados. As lideranças que não foram assassinadas, capitularam ou foram para o exílio, a exemplo Haj Amin al-Husseini, que por se manter fiel à luta do povo palestino contra o sionismo e o império britânico, teve de se exilar, nunca mais voltando para a Palestina. Um adendo: Por seu ódio contra judeus, em razão da repressão desatada pelo sionismo, e também e contra o imperialismo britânico, Husseini chegou a buscar apoio da Alemanha Nazista e da Itália para a luta do povo palestino. Um movimento natural, feito por vários líderes do nacionalismo burguês à época, como Vargas e Perón. Este fato, até os dias atuais, é utilizado pela máquina de propaganda sionista como campanha contra os palestinos, para equivaler a luta antissionista ao antissemitismo, uma completa falsificação da realidade.

Voltando às mortes que decorreram da repressão à Revolução: deve-se frisar que elas não foram o maior dano que o imperialismo britânico causou aos palestinos, ao derrotar a insurreição revolucionária de 36-39. Afinal, para derrota-la, e impedir que as massas se insurgissem novamente contra o domínio inglês e o sionismo, o exército britânico e as milícias fascistas desmantelaram absolutamente todas as organizações de resistência do povo palestino, desde movimento camponeses, passando por organizações da cidade (como sindicatos, comitês e associações) até chegar nos grupos armados. Desarmaram completamente os árabes. É necessário ter em mente também que a revolução foi derrotada às vésperas da Segunda Guerra Mundial. Assim, o período que se seguiu na Palestina foi de uma ditadura brutal, praticamente fascista, de forma que não foi possível aos palestinos se organizarem novamente (ao menos não suficientemente) para lutar contra o avanço do sionismo.

Paralelamente a isto, o imperialismo fortaleceu e seguiu fortalecendo os sionistas e suas organizações, militares e políticas. De forma que em 1948, a “guerra” que levou à Nakba, ou seja, à expulsão de quase 1 milhão de palestinos de suas terras, e à fundação de “Israel”, não foi uma verdadeira guerra. Afinal, os palestinos não tinham nenhuma capacidade de resistência, pois haviam sido completamente desarmados.

Assim, a Revolução Palestina de 1936 – 1939 foi um acontecimento fundamental para a história do povo palestino. Tanto para a formação da sua nacionalidade, quanto pelo fato de que foi durante esse evento que o imperialismo garantiu a vitória do sionismo em 1948, e, consequentemente, a fundação do Estado artificial de “Israel”.

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