Após permitir a apreensão de celulares, computadores e pen drives do senador da República Marcos do Val (Podemos-ES), Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a prestar depoimento à Polícia Federal (PF).
O depoimento se daria no âmbito das investigações contra do Val, que está sendo acusado de obstruir investigação envolvendo as invasões às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano.
O ex-presidente foi envolvido no caso quando o senador mencionou que Bolsonaro teria tentado coagi-lo a dar um “golpe de Estado”.
No entanto, ao contrário do que afirma a propaganda, de que Xandão seria o grande combatente contra o golpe, o ministro do STF decide apenas ir atrás de figuras secundárias do bolsonarismo e da direita no geral, protegendo na prática os verdadeiros mandantes da sabotagem, os generais.
Como não bastasse, quarta-feira (14), Alexandre de Moraes, ministro fascista do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o fechamento de todas as contas de Monark nas redes sociais.
Em sua decisão, o ministro afirmou que “A Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE [AEED-TSE] informa que, mediante pesquisa em dados abertos de mídias sociais, detectou publicação realizada pelo influenciador e podcaster ‘Monark’, na plataforma digital Rumble, contendo entrevista com o Deputado Federal FILIPE BARROS (PL-PR), na esteira da qual são difundidas notícias falsas sobre a integridade das instituições eleitorais”.
Em outras palavras, a decisão mostra que servidores da AEED-TSE, núcleo criado no início do ano passado, estavam monitorando o podcast de Monark, o Monark Talks, para identificar qualquer crítica ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).