A campanha pela regulamentação das redes sociais cresce cada vez mais e o maior exemplo disso é a dita PL das Fake News, que conta com um apoio grande de um setor muito confuso da esquerda, com uma chance muito real de ser aprovada no Congresso no início do próximo ano. O PT acaba sendo o principal porta-voz dessa campanha de cerceamento das opiniões que circulam na internet, tudo para supostamente nos proteger da extrema-direita e do bolsonarismo e seu discurso de ódio.
A denúncia desse projeto de lei absurdo já começou desde sua primeira divulgação, nos primeiros momentos do governo Lula. Não é de hoje a campanha para regular o que se fala na internet. É um plano muito maior, orquestrado pelos maiores criminosos do país e do mundo, sendo defendido tanto pela direita tradicional como por setores da extrema-direita.
Vivenciamos exemplos cotidianos de censura, como acontece agora com o caso escandaloso de perseguição a Breno Altman, um dos principais atuantes na campanha de denúncia contra os crimes bárbaros do sionismo. Outro caso aberrante foi o de Monark, que emitiu opinião política dizendo que os nazistas deveriam ter o direito de se organizar em um partido. O nosso partido, inclusive, é alvo frequente dessa sanha censuradora. Em plenas eleições, no ano passado, sofremos uma bruta censura, perdendo todas as redes sociais, numa medida tomada pelo STF.
Todos os casos são censura pura e simplesmente. Todas por opinião, por colocar uma posição política acerca dos temas discutidos no mundo inteiro, todo dia.
O objetivo é transformar a internet em mais um veículo completamente controlado pelos monopólios da comunicação. É o que já aconteceu há muitos anos com o rádio e, hoje em dia, isso é muito mais evidente com a televisão. A única opinião confiável, é aquela que a agência de checagem da Folha de S. Paulo disser que é verdadeira. A mesma Folha de S. Paulo que, junto dos outros principais órgãos da imprensa burguesa no Brasil, realizaram uma campanha criminosa e extremamente caluniosa para pôr Lula na cadeira e aplicar um golpe mortal contra os direitos dos trabalhadores.
É uma ofensiva que parte da extrema-direita e a postura do PT é de total capitulação. Até mesmo com um companheiro de partido, como no caso de Altman, o PT não tomou nenhuma posição, nenhum dirigente realizou uma campanha em defesa do companheiro, que está numa luta real contra o sionismo.
O apoio e a campanha em prol da PL das Fake News deixará um legado extremamente negativo para o PT. Não será um simples erro que vai passar em branco. É uma mancha que fica para história, que enterra o partido.
Um dos episódios que fizeram avançar a campanha pela regulamentação das redes foi o ataque hacker à primeira-dama Janja, há pouco tempo. Após isso, uma campanha fervorosa e que conta com um amplo apoio da Rede Globo foi iniciada, para que o Congresso aprove a PL com urgência.
Nós faremos uma denúncia firme dessa barbaridade. Não deixaremos essa campanha censuradora tomar conta. Devemos pressionar para que o PT mude dessa posição vergonhosa. E mesmo se não mudar e a dita PL for aprovada, será pior pra eles, que ficarão queimados até mesmo do ponto de vista eleitoral. Esse monstro que o Congresso está para parir, é um filho bizarro gerado pelo PT e pela direita. E faremos questão de colocar que o PT tem participação nessa barbaridade.
A partir do ano que vem, nosso Partido irá organizar uma campanha ampla contra a censura. A esquerda não se deu conta do perigo que nos ronda. E o PT, que é o maior partido de esquerda no Brasil e que de fato possui uma influência política, segue capitulando completamente diante da ofensiva.
Da nossa parte, não aceitaremos essas arbitrariedades que colocarão em xeque o direito da liberdade de imprensa. Não permitiremos entregar tudo de mão beijada para os monopólios da comunicação.
